De uma informação. Não da que nos invade, manipula, desinforma. De outra classe.
Da informação que forma e não da que deforma.
Deste jornal, desta página (a 21 do avante! de 2-6-2016), retira-se o trecho sobre a Coreia e o nuclear. Dois temas que ilustram a diferença entre o que nos comunicam até à obsessão (a diabolização da Coreia do Norte, o uso da energia nuclear que se pretende exclusiva. apenas por parte de quem a utilizou com fins criminosos contra a Humanidade) e o que é informar:
«Coreia e nuclear
Na sua deslocação ao Japão, Barack Obama falou num esforço mundial de desnuclearização, pese embora as armas nucleares «já não ocupem o primeiro plano nos nossos espíritos como acontecia durante a Guerra Fria», afirmou.
O presidente dos EUA não adiantou, no entanto, quais os passos concretos que o seu país estaria disposto a dar, designadamente na redução do seu próprio arsenal (de longe o maior e mais sofisticado) e daquele mantido pelos seus mais estreitos aliados, caso de Israel, potência nuclear não declarada e não supervisionada.
Barack Obama apontou, ao invés, baterias à Coreia do Norte, apesar de admitir que «não é necessariamente o [país] que oferece maior risco imediato». Em Ise-Shima, os representantes das nações G7 mais a UE, fizeram eco da Casa Branca e exortaram Pyongyang a não proceder a mais provocações.
Nas últimas semanas, a República Popular Democrática da Coreia propôs conversações tendo por objectivo aliviar a tensão militar na península. Num gesto significativo, as autoridades norte-coreanas nomearam como ministro dos Negócios Estrangeiros o diplomata de carreira responsável pelo diálogo com os EUA e a Coreia do Sul durante mais de duas décadas.
O governo sul-coreano, por seu lado, recusou o diálogo argumentando que este terá de conter como pré-condição a desnuclearização do vizinho do Norte. A RPDC concorda abordar a desnuclearização da península desde que do território sul-coreano saiam as tropas norte-americanas que ali permanecem desde 1953, e sejam consideravelmente reduzidos os exercícios militares conjuntos nas proximidades das suas fronteiras. Manobras de guerra como aquelas que se realizam neste mês, envolvendo meios navais e anti-míssil dos EUA, Coreia do Sul, Japão e Índia.»
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