21.06.2016
Ontem, li umas poucas e pequenas coisas
antes de adormecer, relativamente cedo, mas ainda deu para acordar cheio de
projectos de temas a a-notar.
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E anoto que, no rol vindo de ontem, me
escaparam factos i relevâncias que não podem deixar de ser anotados, ou
re-anotados.
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Como a passagem pela Torre do Tombo, excelentementeciceronado, numa espécie de visita às entranhas da besta,
continuando a luta para que essa(s) visita(s) ajude(m) a fazer com que sejam também de autópsia de tais entranhas e não haja posibilidades de ressurreições.
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Embora já haja quem muito se esforce,
até em alguns casos com boa fé e desinformação mãe de todos os caminhos e
atalhos que levam ao que não se quer e/ou se afirma que não se quer.
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Por não suficiente (in)formação, ou por distracção ou por excessivo pendor para um debruçar para o que está dentro de nós
(e tão volúvel é), e assim se adie e se passe ao lado do que nos está ao lado, e se seja infiltrado por variadíssimas maneiras e em diversas modalidades.
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Neste intervalo catalisador do Euro
que não é moeda mas é de chuto numa bola, assalta-nos a Caixa Geral dos
Depósitos como a frente de batalha entre o público e o privado – como na educação
e no direito a ela – a colocar sob os holofotes.
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Li, reli (tresli?), ouvi (no curto
percurso do Zambujal a Ourém e volta, para ir à farmácia de telefonia acesa),
coisas e mais coisas, e Caixa e mais Caixa.
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Como lera e ouvira – ou lera,
ouvira e ouvira ouvindo… – sobre “direito de escolha” e outros “slogans” e palavras
de ordem tão demagógicos como falsos e enganadores.
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Sobre este candente tema da CGD, há que
travar, parar e reflectir.
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E há que (talvez...) registar aqui umas coisas.
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Que possam ajudar – aos que tomaram
partido – nesta furiosa batalha em que, invocando sagrados nomes e expressões
como o da liberdade (do mercado), o do direito (de escolher), se sabe ser escamoteada
a verdadeira, real, histórica, a luta de classes para não fugir às palavras.
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E socorro-me de lidos &
ouvistos que não podem escorrer por nós – os tais que tomaram partido –
enquanto nos inundam atirando, a todos nós, enxurradas de baldes e/ou banheiras de
água suja…
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… em muitos casos com bebés dentro
(como, a abarrotar de originalidade, metaforizou Ana Gomes no debate com o Miguel
Viegas, na FNAT do Porto, onde “fiz uma
perninha”)…
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