É urgente informar toda a gente. É vital que toda a gente se informe sobre o mundo e o tempo que vive. Sobre o que aturde as “nossas vidinhas” (não é, Ana Margarida Carvalho?), sobre o que está no germe do que faz perigar a Humanidade. Toda.
Alepo é, diriam bem-falantes…, paradigmático. O avante! de ontem sobre Alepo é exemplar! Porque informa e comenta com base na informação. A crónica de Jorge Cadima
é, como sempre, fundamentada e pedagógica (“… Nada disto é novo. Em 1957…”, “… A histeria é grande, porque a derrota do imperialismo em Alepo é pesada…”); os comentários de João Frazão e Ângelo Alves são certeiros e actuais.
é, como sempre, fundamentada e pedagógica (“… Nada disto é novo. Em 1957…”, “… A histeria é grande, porque a derrota do imperialismo em Alepo é pesada…”); os comentários de João Frazão e Ângelo Alves são certeiros e actuais.
À dimensão de um blog, aproveito o comentário do Ângelo mas, pela vossa e nossa saúde..., informem-SE que isto é/está muito sério e TUDO depende de nós!
O terrorismo e a guerra
A instabilidade internacional atingiu
níveis quase impensáveis há alguns anos. As suas causas radicam, como sempre
afirmámos, numa deriva violenta, reaccionária, agressiva e militarista das
classes dominantes e dos governos das grandes potências imperialistas. A
sucessão vertiginosa de acontecimentos não nos deve, nem pode, turvar a visão
global e de fundo. É na crise do capitalismo, na sua natureza de classe e
contradições, e na reacção do imperialismo a essa crise, que estão as fundas
causas dos recentes acontecimentos.
Os três ataques de segunda feira não aconteceram por acaso. Ocorrem num
momento extremamente importante para os desenvolvimentos da guerra imperialista
na Síria, em que se confirma as verdades sobre quem está, e sempre esteve, por
detrás daquela guerra de agressão; num momento em que a «coligação» dos EUA,
NATO, Turquia e petro-ditaduras do Golfo Pérsico não só sofre uma pesada
derrota, como começa a registar importantíssimas fissuras.
O que os três ataques, cada um com um objectivo concreto, demonstram, é que
a guerra na Síria, e em geral no Médio Oriente, está longe de estar terminada.
O assassinato do embaixador russo visou limitar complexas negociações entre
Turquia, Irão e Federação Russa relativas a soluções diplomáticas para a guerra
na Síria. O ataque em Berlim visou reavivar o sentimento de medo e terror na
Europa, que justifique mais guerra e mais medidas securitárias, como aliás
Hollande já veio afirmar. Pode ser aliás o clique, e o lastro psicológico, por
detrás de uma ainda maior e mais directa escalada de guerra imperialista na
Síria e Iraque. O ataque de Zurique, num centro de oração islâmico, tem como
objectivo manter a tensão religiosa com que se tenta envolver o conflito no
Médio Oriente.
Os três convergem num mesmo propósito. Não permitir que a vitória do
legítimo governo sírio em Alepo atinja dois objectivos: 1 – Desmascarar quem
são de facto os terroristas (circulam as notícias de dezenas de agentes de
forças especiais ligados à NATO e às petro-monarquias cercados ou mesmo já capturados
em Alepo) 2 – Abrir campo a compromissos negociais que envolvam um dos
responsáveis da guerra: a Turquia. Para impedir estes dois objectivos vale
tudo. Como sempre, o terrorismo serve os interesses da reacção e do
imperialismo.
Ângelo Alves
Isto não é para assustar
= :-)
é só para avisar
a partir de opiniões avisadas
2 comentários:
Porque é urgente informar toda a gente, informo-te de que é natal, motivo pelo qual, em nome da exclusiva amizade blogosférica, venho a aqui deixar o meu pequeno contributo para ser bom o teu natal!
Rei dos Leittões
Graças pela informação! E, a propósito, boas festas com boas companhias!
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