Nada fazemos sozinhos.
Cada um de nós de per-si ou os grupos a que cada um de nós pode pertencer,
muito pouco pode fazer pelo que se defende e luta se se esquecer que precisa(mos)
de outros para conseguir os objectivos por que se luta(mos).
Entre as muitas lições
que o camarada e Mestre Álvaro nos foi dando, e nos deixou!, esta é uma das
mais importantes, na esteira de outros que, como ele – e seus Mestres – foram.
Por isso a saliência sempre
dada à “política de alianças”.
Sobretudo pelo
esclarecimento, e para tomada de consciência, das massas. Que são o motor da
História, e que, na sua complexidade, têm diversas (in)formações, sofrem
pressões constantes e manipuladoras, em que domina quem domina os meios de
comunicação, quer formais quer informais.
Estar com os outros,
fazer com que outros estejam connosco, através da insistência e persistência do
esclarecimento e da verdade contra a mentira e a manipulação, é uma necessidade
intrínseca para quem – só e/ou com quem se associa num mesmo denominador comum –
luta pelo progresso social, contra a exploração de seres humanos por outros
seres humanos.
Mas essa necessidade
exige a devida ponderação e treino de uma atitude de convivência e respeito mútuo
no plano individual, ou de política de alianças enquanto grupo ou partido.
E há uma premissa
indispensável, que é a do respeito próprio, que leva à exigência de uma
afirmação, explícita mas não exibicionista ou arrogante, do que nos identifica,
isto é, do que nos dá identidade… e nos leva à procura dos outros, e de com
eles conseguir alianças claras para fins claros.
2 comentários:
Excelente esta reflexão.
É importante esclarecer e ouvir as opiniões de todos, respeitando-as, mas não abdicando da nossa identidade. E assim se devem fazer as alianças, bem necessárias para que se possa caminhar para o nosso objetivo que é a construção de um mundo melhor em que desapareça a exploração e as desigualdades criminosas.
Um beijo.
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