Já decidira referir-me, nesta manhã, à inesquecível efeméride deum monstruoso crime contra a Humanidade. Antes de o fazer, passei os olhos pelos mails e "tomei" o meu expresso-curto. Deixando para outro e bem diferente mensagem a frase "... e o nascimento de umanova ordem mundial, que tem vigorado quase intocada até aos nossos dias", que tem que se lhe diga, aqui fica um parágrafo de um texto de Nicolau Santos que merece ser lido e reflectido 70 anos depois
«Exatamente há 70 anos, numa
manhã de sol tão bonita como esta que está hoje em Lisboa, um
bombardeiro batizado Enola Gay, largava sobre Hiroxima a
primeira bomba atómica a ser lançada no mundo. Morreram
instantaneamente pelo menos 140 mil pessoas. Três dias depois, uma nova bomba
de urânio foi lançada sobre Nagasaki, matando pelo menos mais 80 mil pessoas.
Foi o início do fim da II Guerra Mundial e o nascimento de uma nova ordem
mundial, que tem vigorado quase intocada até aos dias de hoje. O poder
destruidor foi de tal ordem que Shintaro Yokoshi, um sobrevivente, diz no seu
arrepiante testemunho publicado hoje no jornal i: "Pensei que tinha caído o
Sol"(...).»
Em 1967, publicava-se em Tomar um caderno com "depoimentos de poetas portugueses sobre o flagelo atómico, no 20º aniversário da destruição de Hiroxima e de Nagasaqui"
voltaremos
1 comentário:
Em finais do sêc.xx,muitas criancas japonesas pensavam que as bombas sobre Hiroxima e Nagasâqui tinham sido lancadas pelos russos.Dâ que pensar,o desconhecimento da histôria,por um facto tao monstruoso!
Bjo.
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