São múltiplos os exemplos que demonstram tal realidade, como o assassinato de
um menino de 18 meses e do seu pai, vítimas de um ataque, com bombas
incendiárias, efectuado por colonos israelitas à casa onde viviam e que feriu
com gravidade outros membros da mesma família, ocorrido a 30 de Julho, nos
arredores da cidade de Duma em Nablus. Recorde-se que de acordo com a
Organização de Libertação da Palestina (OLP), desde 2004, foram mais de 11 mil
os ataques perpetrados por colonos israelitas contra o povo palestino, ataques
que na sua larga maioria prosseguem impunes.
Ou o exemplo do assassinato de Laith al-Khaldi, de 17 anos, morto por militares
israelitas em 31 de Julho, num “checkpoint” próximo de Ramalah, quando
protestava contra a passividade das autoridades israelitas face ao crime dos
colonos israelitas perpetrado em Duma – elevando para cerca de 20 o número de
palestinos assassinados desde o início do ano.
Ou o exemplo da imposição da medida de interdição de visitas aos prisioneiros
palestinos nas prisões israelitas, como Ahmad Sa’adat, Secretário-geral da
Frente Popular para a Libertação da Palestina.
Ou o exemplo da situação dos palestinos detidos sem qualquer acusação pelas
autoridades israelitas, como Mohammed Allan, preso desde Novembro de 2014, e
que se encontra desde a passada sexta-feira em coma, quando se encontrava no
60º dia de greve de fome em protesto contra a sua detenção e que perdeu os
sentidos durante uma consulta para avaliar a possibilidade de ser submetido a
“alimentação forçada”, procedimento que já provocou a morte a 4 prisioneiros
palestinos.
Ou ainda a contínua expansão dos colonatos existentes – cuja população atinge
quase meio milhão -, construídos em território palestino ocupado militarmente
em 1967, considerados ilegais perante a lei internacional, e os planos para a
construção de novos colonatos, como forma de expandir e prolongar a ocupação da
Palestina.
Estes são alguns dos exemplos da autêntica ilegalidade e dos crimes da ocupação
e opressão diária de Israel sobre o povo palestino.
Por isso, o CPPC considera que a primeira e fundamental injustiça é a usurpação
israelita dos territórios palestinos ilegalmente ocupados, a que urge pôr fim.
Uma ocupação que recorre quotidianamente à violência e que é responsável pelo
assassinato e pela prisão de milhares de palestinos, incluindo de crianças, e
pela opressão do povo palestino e a sua expulsão das suas terras.
O CPPC apela à necessária denúncia dos crimes cometidos por Israel e à
solidariedade com a justa causa do povo palestino.
O CPPC saúda em particular os movimentos da Paz de Israel e da Palestina,
organizações irmãs, membro do Conselho Mundial da Paz.
Direcção Nacional do CPPC
Rcebemos e divulgamos,
solidários
1 comentário:
Se existe um povo mârtir ê,sem dûvida,o povo palestino!Bjo
Enviar um comentário