quinta-feira, agosto 20, 2015

Escalada de violência contra o povo palestino

























São múltiplos os exemplos que demonstram tal realidade, como o assassinato de um menino de 18 meses e do seu pai, vítimas de um ataque, com bombas incendiárias, efectuado por colonos israelitas à casa onde viviam e que feriu com gravidade outros membros da mesma família, ocorrido a 30 de Julho, nos arredores da cidade de Duma em Nablus. Recorde-se que de acordo com a Organização de Libertação da Palestina (OLP), desde 2004, foram mais de 11 mil os ataques perpetrados por colonos israelitas contra o povo palestino, ataques que na sua larga maioria prosseguem impunes.

Ou o exemplo do assassinato de Laith al-Khaldi, de 17 anos, morto por militares israelitas em 31 de Julho, num “checkpoint” próximo de Ramalah, quando protestava contra a passividade das autoridades israelitas face ao crime dos colonos israelitas perpetrado em Duma – elevando para cerca de 20 o número de palestinos assassinados desde o início do ano.

Ou o exemplo da imposição da medida de interdição de visitas aos prisioneiros palestinos nas prisões israelitas, como Ahmad Sa’adat, Secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina.

Ou o exemplo da situação dos palestinos detidos sem qualquer acusação pelas autoridades israelitas, como Mohammed Allan, preso desde Novembro de 2014, e que se encontra desde a passada sexta-feira em coma, quando se encontrava no 60º dia de greve de fome em protesto contra a sua detenção e que perdeu os sentidos durante uma consulta para avaliar a possibilidade de ser submetido a “alimentação forçada”, procedimento que já provocou a morte a 4 prisioneiros palestinos.

Ou ainda a contínua expansão dos colonatos existentes – cuja população atinge quase meio milhão -, construídos em território palestino ocupado militarmente em 1967, considerados ilegais perante a lei internacional, e os planos para a construção de novos colonatos, como forma de expandir e prolongar a ocupação da Palestina.

Estes são alguns dos exemplos da autêntica ilegalidade e dos crimes da ocupação e opressão diária de Israel sobre o povo palestino.
Por isso, o CPPC considera que a primeira e fundamental injustiça é a usurpação israelita dos territórios palestinos ilegalmente ocupados, a que urge pôr fim. Uma ocupação que recorre quotidianamente à violência e que é responsável pelo assassinato e pela prisão de milhares de palestinos, incluindo de crianças, e pela opressão do povo palestino e a sua expulsão das suas terras.

O CPPC apela à necessária denúncia dos crimes cometidos por Israel e à solidariedade com a justa causa do povo palestino.

O CPPC saúda em particular os movimentos da Paz de Israel e da Palestina, organizações irmãs, membro do Conselho Mundial da Paz.

Direcção Nacional do CPPC

Rcebemos e divulgamos,
solidários

1 comentário:

Olinda disse...

Se existe um povo mârtir ê,sem dûvida,o povo palestino!Bjo