Mails amigos vão-me facultando informação vária para completar aquela que procuro de moto próprio (ou de bicicleta velha...) na cidade vizinha. É sempre útil, embora às vezes tropece em notícias e opiniões que dispensaria conhecer, como foi o caso neste domingo de alguma folga.
Na sua coluna dita & feita, o sr. José António Lima dedica a sua opinião (?) ao PCP. Com uma evidente irritação, que não consegue esconder ou disfarçar, por o PCP ter resistido a tantas certidões de óbito e manter, e até alargar, o seu "nicho de mercado eleitoral" (!).
Modere-se, homem. E não pasme com o que tanto o irrita. Assim, até se engana nas contas e fala de acontecimentos de há duas décadas e meia como se fossem de há 35 anos. Mas isso, década a mais ou a menos, não tem grande importância. Importãncia tem a raiva com que vira ao contrário frases ou interpreta perversamente posições explícitas, claras como água e que vão acolhendo adeptos em vários "leitores" do curso da História ("adeptando" as posições... não o PCP).
1. Não é só o PCP que acha que, com as derrotas do socialismo a leste, o mundo ficou (e está) mais perigoso, mais desequilibrado, embora talvez seja o único (das entidade ou personalidades) a ter as razões que tem e a dizê-las há décadas, e não só depois de tanto "caldo entornado"...
2. Não é só o PCP a considerar que se deve preparar a saída de Portugal do euro - por o povo português o decidir ou por interesses alemães e outros nos expulsarem. Valeria a pena citar Hollande e em ir buscar a uma outra secção do mesmo jornal a frase do ex-comissário António Vitorino "o GREXIT" não desapareceu, apenas foi escondido"?
3. É claro que sempre houve quem preferisse meter a cabeça na areia a dar um pingo de razão ao PCP, como se este alguma vez tivesse feito "a exigência da saída de Portugal do euro e o regresso (imediato e sem mais) ao antigo escudo" (onde tresleu JAL isso?).
4. E sobre a Grécia que pontaria mais zarolha. Informe-se, homem... porque seria bom que JAL aprendesse alguma coisa sobre o PCP para não errar tanto o alvo, e não esburacar tanto tantos pés. E para sair do pasmo em que está.
5. Pasmo que não é inocente, diga-se. Que é de quem, sem reconhecer a luta de classes, tomou partido - e violento... pelo menos nas palavras - por um dos lados, pelo que lhe convém. Por isso, lê-se JAL e não se pasma. Lamenta-se.
.
3 comentários:
Josesito,jâ te tenho dito que o anticomunismo primârio,de hâ,50 anos,ê que ê de pasmar,nos dias de hoje!Coitado do Josesito....
Bjo
Lamento, sim, mas também me indigna haver gente que se diz democrata e que pensa assim, como os inquisidores do tempo das fogueiras...
(o teu comentário está muito bom!)
O JAL é um jagunço zarolho que tenta apresentar serviço mas erra sempre a pontaria.
Estamos em campanha pré-eleitoral e o anticomunista está a sair do arsenal, isto é só uma amostra.
Enviar um comentário