De regresso do "nosso latifúndio" (boa, Samuel!... a terra a quem a trabalha, não é?):
Duas horas de condução vezes ida-e-volta, é duro. São quatro horas ao volante, e confesso que não é coisa que me dê grande gozo... e os transportes públicos até lá não dá.
Mas o mais duro é ouvir os noticiários. Eu bem me refugio na antena 2 mas eles - os (dos) noticiários - perseguem os condutores. Para mais, parece que sofro de uma espécie de masoquismo... procuro-os às horas certas.
Ouvir Durão Barroso vir, com solertes ares, advertir que se não se fizer o que ele aconselha o mau se tornará em péssimo, e ouvi-lo apelar - patrioticamente, claro - à responsabilidade, faria rir se não fosse caso sério. Olha quem!, logo Durão Barroso, o irresponsável eleito (indirectamente) para 1º ministro de Portugal, o que, dizendo-se - agora... - enganado por Bush, foi anfitrião e figurante daquela cimeira da guerra, nos Açores, - mas dizendo que faria o mesmo -, que daí obteve a recompensa de uma sinecura como presidente da Comissão Europeia, deixando, sem hesitar, o lugar para que os portugueses o tinham (indirectamente) eleito ao seu sucessor Santana Lopes.
Ouvir Teixeira dos Santos, o ministro das finanças, afirmar peremptório aquilo em que o 1º ministro titubeara, que os cortes salariais são para ficar, qual quê de provisórios..., e que aquela "operação BPN" não tem efeitos no orçamento de Estado (e a "operação BPP" também não, por analogia) incomoda qualquer condutor responsável e que, se não sabedor destas manigâncias e matérias, pelo menos delas curioso. Aliás, persistindo no masoquismo, vou ver se percebo melhor a contHabilidade na entrevista do Expresso...
Ouvir Jorge Lacão e Morais Sarmento perorarem sobre serviços públicos em geral, e serviço público da informação em particular, é dose que não há portagem que pague. Apetece mesmo um buziNÃO.
E etc.
.
Incomodar, incomoda... e reforça a vontade de lutar contra esta política que estes políticos interpretam tão ilustradamente há 7 lustros!
Duas horas de condução vezes ida-e-volta, é duro. São quatro horas ao volante, e confesso que não é coisa que me dê grande gozo... e os transportes públicos até lá não dá.
Mas o mais duro é ouvir os noticiários. Eu bem me refugio na antena 2 mas eles - os (dos) noticiários - perseguem os condutores. Para mais, parece que sofro de uma espécie de masoquismo... procuro-os às horas certas.
Ouvir Durão Barroso vir, com solertes ares, advertir que se não se fizer o que ele aconselha o mau se tornará em péssimo, e ouvi-lo apelar - patrioticamente, claro - à responsabilidade, faria rir se não fosse caso sério. Olha quem!, logo Durão Barroso, o irresponsável eleito (indirectamente) para 1º ministro de Portugal, o que, dizendo-se - agora... - enganado por Bush, foi anfitrião e figurante daquela cimeira da guerra, nos Açores, - mas dizendo que faria o mesmo -, que daí obteve a recompensa de uma sinecura como presidente da Comissão Europeia, deixando, sem hesitar, o lugar para que os portugueses o tinham (indirectamente) eleito ao seu sucessor Santana Lopes.
Ouvir Teixeira dos Santos, o ministro das finanças, afirmar peremptório aquilo em que o 1º ministro titubeara, que os cortes salariais são para ficar, qual quê de provisórios..., e que aquela "operação BPN" não tem efeitos no orçamento de Estado (e a "operação BPP" também não, por analogia) incomoda qualquer condutor responsável e que, se não sabedor destas manigâncias e matérias, pelo menos delas curioso. Aliás, persistindo no masoquismo, vou ver se percebo melhor a contHabilidade na entrevista do Expresso...
Ouvir Jorge Lacão e Morais Sarmento perorarem sobre serviços públicos em geral, e serviço público da informação em particular, é dose que não há portagem que pague. Apetece mesmo um buziNÃO.
E etc.
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Incomodar, incomoda... e reforça a vontade de lutar contra esta política que estes políticos interpretam tão ilustradamente há 7 lustros!
7 comentários:
Felizmente, apesar disso tudo, chegaste são e salvo:))))
... e da muita chuva! Então na subida da Serra d'Aire era de não se ver nada.
Mas aqui estou, Justinamente, quer dizer, fala verdade!
Caro Sérgio, não sei se o que vou dizer vai provocar que este teu blogue que constitui uma verdadeira fonte de conhecimentos e de vida vivida, eu que aprecio uma boa chispalhada.Começo a considerar que a campanha "Portugal a Produzir", indispensável como forma de inverter o processo ruinoso do crescente endividamento, vai ganhando apoios onde era menos de esperar. Com efeito, temos um candidato, que ainda não o é, a defender o aproveitamento do mar, ele que contribuiu, como primeiro-ministro, para a destruição da nossa frota pesqueira. E a mesma personagem está agora na promoção da agricultura, e como a destruiu, plantando, mesmo, árvores. Ele, certamente, com o entusiástico apoio de outro grande promotor das nossas pesca e agricultura, o auto-denominado, ou denominado pelos seus sequazes, pai da democracia, desta naturalmente que só serve, e cada vez mais, a alguns, esqueceu o seu passado e as suas responsabilidades, mas há que o recordar.
"Portugal a Produzir" é uma prioridade absoluta para o desenvolvimento do País, sempre na perspectiva da melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população portuguesa. Naturalmente, haverá sempre quem prefira a economia de casino.
Um abraço do Norte
Valdemar
O importante é que chegaste bem, mesmo com toda essa poluição sonora.
A comunicação social deveria ser remunerada extraordinariamente pelo Sr.Sousa & Cª, pelo seu desempenho antidemocrático e anticomunista a que já estamos habituados, porém, nestas alturas eles apuram-se mais.
Bjs,
GR
Está meio país em alerta "amarelo". Diacho! Até entre a classe dos "alertas" há amarelos...
Abraço.
Vale que quanto mais eles falam mais nos aguçam o apetite para a Luta.
(há quanto tempo não ouvia falar em 'lustros'... acho que desde a escola...)
Beijo.
O que custa ouvir as chispalhadas dos nossos "primeiros".
Mas "a caravana passa" e a batalha pela produção continua.
Um beijo.
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