- Adriano Moreira, num debate – ou foi num artigo de opinião? –, disse, há uns tempos, que vivemos numa verdadeira teologia do mercado.
E eu que até sou ateu!
- Rimbaud falou do pobre turista ingénuo que, indiferente aos horrores económicos, tremia à passagem de cavalgadas e hordas.
Turista não sou, ingénuo já deixei de ser, em nada me são indiferentes os horrores económicos.
- Viviane Forrester, que deu a um livro seu o título de O Horror Económico, perguntava se deixará de ser útil a vida do que não dá lucro aos lucros.
Não se pode aceitar que não haja critérios diferentes para o que é diferente e, por vezes antagónico: o interesse público e o interesse privado.
1 comentário:
Enquanto a mistura promíscua entre bens públicos e interesses privados render tanto dinheiro, os critérios estarão na primeira linha, entre as vítimas.
Abraço.
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