Do balanço habitual que faço do que se vai passando comigo, ou em que tenho intervenção, surgiu-me uma reflexão que achei relevante.
Talvez embalado pela animação da conversa após a exposição que a introduzira, atirei uma pergunta provocatória: “… e, aqui entre nós, quantos leram o avante!, quantos lêem O Militante?”.
No dito balanço, levantaram-se-me dúvidas sobre se deveria ter posta a pergunta. Não pela sua intenção provocatória, mas por estarmos em iniciativa que não era partidária. Na viagem de regresso, vim, auto-criticamente, reflectindo sobre a questão.
O que eu queria, com a pergunta, era bem sublinhar como estamos, TODOS, sujeitos a uma avassaladora campanha de (des)informação, ao serviço de uma classe, quer na actualidade quer no contar da História. E que é indispensável, pelo menos, tentar completar essa “informação”.
A pergunta-provocação vinha na sequência de uma exposição em conversa em que se abordara o muro de Berlim (que a esmagadora maioria de nós ignora que apenas se ergueu em 1961, 12 anos depois da formação de um País, e 7 anos depois da afirmação da sua soberania, de um País chamado República Democrática Alemã, reconhecido pelas Nações Unidas – conjuntamente com a RFA, em 1973 - e numa cidade que, estando no meio desse País, continuava, numa parte do seu espaço, ocupada por três potências estrangeiras que se recusavam a negociar a saída), e em que se falara, sobretudo, dos indicadores com que se caracterizam as situações económicas e sociais dos países e do que eles representam como expressão de uma abordagem da economia classista e sem contraponto, ou contraditório como é “de bem” dizer…
Por isso mesmo, a desejada pertinência da lembrança da existência de uma informação que, sendo outra – de outra classe… –, deveria ser procurada por todos os que se querem informados, seja-se ou não do Partido que a edita. E da necessidade de a ler.
A começar por nós, que também estamos permanente e sistematicamente a ser submergidos pela outra (des)informação – de outra classe…!
Talvez embalado pela animação da conversa após a exposição que a introduzira, atirei uma pergunta provocatória: “… e, aqui entre nós, quantos leram o avante!, quantos lêem O Militante?”.
No dito balanço, levantaram-se-me dúvidas sobre se deveria ter posta a pergunta. Não pela sua intenção provocatória, mas por estarmos em iniciativa que não era partidária. Na viagem de regresso, vim, auto-criticamente, reflectindo sobre a questão.
O que eu queria, com a pergunta, era bem sublinhar como estamos, TODOS, sujeitos a uma avassaladora campanha de (des)informação, ao serviço de uma classe, quer na actualidade quer no contar da História. E que é indispensável, pelo menos, tentar completar essa “informação”.
A pergunta-provocação vinha na sequência de uma exposição em conversa em que se abordara o muro de Berlim (que a esmagadora maioria de nós ignora que apenas se ergueu em 1961, 12 anos depois da formação de um País, e 7 anos depois da afirmação da sua soberania, de um País chamado República Democrática Alemã, reconhecido pelas Nações Unidas – conjuntamente com a RFA, em 1973 - e numa cidade que, estando no meio desse País, continuava, numa parte do seu espaço, ocupada por três potências estrangeiras que se recusavam a negociar a saída), e em que se falara, sobretudo, dos indicadores com que se caracterizam as situações económicas e sociais dos países e do que eles representam como expressão de uma abordagem da economia classista e sem contraponto, ou contraditório como é “de bem” dizer…
Por isso mesmo, a desejada pertinência da lembrança da existência de uma informação que, sendo outra – de outra classe… –, deveria ser procurada por todos os que se querem informados, seja-se ou não do Partido que a edita. E da necessidade de a ler.
A começar por nós, que também estamos permanente e sistematicamente a ser submergidos pela outra (des)informação – de outra classe…!
(vou ler o avante! de ontem… estou atrasado!)
4 comentários:
Vou levá-lo hoje para o oeste para o ler. É que ontem foi dia de resolver muitas questões jurídicas. Que ficaram resolvidas, e eu aliviada!
Beijo.
A falta de informação é imensa. As pessoas não se informam, mas opinam como se conhecessem a verdade absoluta.
Já li o Avante, um pouco em diagonal, confesso. Mas vou lê-lo todo, hoje.
Um beijo.
Leio amanhã ao pequeno-almoço, está bem???
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