1ª questão prévia: este isto de ser do PCP não é uma reedição do isto de ser comunista.
2ª questão prévia: eu acho que isto de ser comunista implica isto de ser do PCP.
3ª questão prévia: há quem não ache o que eu acho, e acho isso muito bem.
4ª questão prévia: há quem seja isto de ser do PCP e não seja isto de ser comunista (o que complica muito as coisas…).
5ª questão prévia: basta de questões prévias.
Isto de ser do PCP, para mim, decorre de isto de ser comunista. Ser-se comunista implica, como já disse ser a minha perspectiva, sê-lo em colectivo, com organização, estatutos, disciplina e luta contínua.
A organização só pode ser o Partido Comunista (e se o comunista é português) Português; os estatutos são as regras por que se regem os membros da organização; a disciplina é o respeito por e o cumprimento dessas regras; a luta contínua é a assunção e prática de tarefas que o colectivo organizado e com estatutos atribui a cada um dos seus e a todos, no quadro histórico da luta de classes.
No caso do PCP, o partido dos comunistas portugueses criado em 1921, há estatutos que o colectivo aprovou e vai mudando quando, como colectivo e em Congresso, entende dever fazê-lo, tem um Programa idem, idem, aspas, aspas, e tem uma declaração programática que idem, idem, aspas, aspas.
Define-se como sendo o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, tem uma base teórica, o marxismo-leninismo, e uma forma de organização, o centralismo democrático, que é a de ser democrática na discussão e tomada de decisões e ter uma direcção única sem aceitar constituição de tendências e fracções. A base teórica apela ao estudo permanente (aprender, aprender, aprender sempre), num ambiente cultural que se pretende abúlico, e o centralismo democrático é muito exigente no equilíbrio entre a prática democrática e o centralismo da direcção, num contexto político eivado de preconceitos e conceitos distorcidos e esvaziados.
O PCP coexiste com o sistema contra que luta, em todas as frentes, e que pretende substituir.
É assim que o vejo, como colectivo, e tenho perfeita consciência que não há unanimismo, que há permanentes riscos de sectarismo e de centrifugações, de transfusões e de "transfugações". Por e para tanto deve existir sempre, em cada um dos seus membros, vigilância revolucionária a começar por si próprio. Com a certeza das fragilidades e fraquezas de cada um.
Não é fácil… mas é exaltante!
2ª questão prévia: eu acho que isto de ser comunista implica isto de ser do PCP.
3ª questão prévia: há quem não ache o que eu acho, e acho isso muito bem.
4ª questão prévia: há quem seja isto de ser do PCP e não seja isto de ser comunista (o que complica muito as coisas…).
5ª questão prévia: basta de questões prévias.
Isto de ser do PCP, para mim, decorre de isto de ser comunista. Ser-se comunista implica, como já disse ser a minha perspectiva, sê-lo em colectivo, com organização, estatutos, disciplina e luta contínua.
A organização só pode ser o Partido Comunista (e se o comunista é português) Português; os estatutos são as regras por que se regem os membros da organização; a disciplina é o respeito por e o cumprimento dessas regras; a luta contínua é a assunção e prática de tarefas que o colectivo organizado e com estatutos atribui a cada um dos seus e a todos, no quadro histórico da luta de classes.
No caso do PCP, o partido dos comunistas portugueses criado em 1921, há estatutos que o colectivo aprovou e vai mudando quando, como colectivo e em Congresso, entende dever fazê-lo, tem um Programa idem, idem, aspas, aspas, e tem uma declaração programática que idem, idem, aspas, aspas.
Define-se como sendo o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, tem uma base teórica, o marxismo-leninismo, e uma forma de organização, o centralismo democrático, que é a de ser democrática na discussão e tomada de decisões e ter uma direcção única sem aceitar constituição de tendências e fracções. A base teórica apela ao estudo permanente (aprender, aprender, aprender sempre), num ambiente cultural que se pretende abúlico, e o centralismo democrático é muito exigente no equilíbrio entre a prática democrática e o centralismo da direcção, num contexto político eivado de preconceitos e conceitos distorcidos e esvaziados.
O PCP coexiste com o sistema contra que luta, em todas as frentes, e que pretende substituir.
É assim que o vejo, como colectivo, e tenho perfeita consciência que não há unanimismo, que há permanentes riscos de sectarismo e de centrifugações, de transfusões e de "transfugações". Por e para tanto deve existir sempre, em cada um dos seus membros, vigilância revolucionária a começar por si próprio. Com a certeza das fragilidades e fraquezas de cada um.
Não é fácil… mas é exaltante!
10 comentários:
adoro tudo.... mas principalmente... "há quem não ache o que eu acho, e acho isso muito bem."
Preciosa Sabedoria... grande humildade
Fácil não é seguramente...se nem é para a "compagnon de route"! Mas exaltante - tenho a certeza que é!
Sorrio com o comentário anterior :))
É exaltante, sem sombra de dúvida. Digo eu, simples militante de base do PCP. Partido que já me deu das maiores alegrias da minha vida!
Um beijo.
E a quem eu devo tanto, quase tudo o que sou e como sou!
Outro beijo.
Caro Sérgio.
Não concordo com essa coisa do "um ambiente cultural que se pretende abúlico" ou então não estou a ver o que é "abulia.
Um abraço
Olha aqui mais um "compagnon de route" extensivamente de acordo... :-)
Abraço.
Num ambiente tão crispado como o que se vive hoje e mesmo em ambiente menos tenso é fácil ter dúvidas e falta de esperança. Mas o Partido está sempre aberto a todas as críticas e sugestões. Mas é preciso conhecer e cumprir os Estatutos.
Para mim ser comunista e português é estar com o PCP e ser militante do PCP é ser comunista e português.
Um beijo.
Um beijo.
Ser militante do PCP é ser comunista e português. Óptimo, na medida em que um cidadão do mundo não precisa de ser do PCP para ser cidadão do mundo. Mas já agora convêm as perguntas: Um militante do CDS nascido em Portugal não é português?
E um cidadão nascido em Itália não pode ser militante do PCP?
O que eu queria dizer é que ser militante do PCP é ser comunista e lutar por uma linha política que tenha em conta a realidade portuguesa.
Isto porque não há modelos.
Fica a tentativa de explicação.
Saudações!!!!
Duas resposta directas a um anónimo:
1. - é!, qual é a dúvida?, só se ele tiver dúvidas...
2. - pode!, claro que pode... qual a dúvida?, só tem é de estar de acordo com o programa e com os estatutos.
Quanto aos outros vizinhos... já conversamos...
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