Sim, porque calhordas não são eles, calhordas querem eles que sejamos nós ao acreditar que aquilo é uma negociação.
Aquilo é, porque foi e continua, uma grande encenação.
Sou eu que sou desconfiado e estou sempre contra tudo?
Não! Isto é, desconfiado sou e não me/nos faltam razões para isso por mais que a memória tenha falhas, mas contra tudo não estou/estaríamos porque não estou/estaríamos se houvesse coisas que fossem no sentido de corrigir rumos, de alterar políticas, se algumas das nossas propostas fossem consideradas. Ainda que, evidentemente, não fosse já o rumo e as políticas que acho/achamos que deverão vir a ser.
Negociação é isso, unidade é isso, é estar em desacordo e, a partir da relação de forças diferentes, contrárias, e, com primordial importância para a força do esclarecimento, para o sentir das pessoas (sim, das pessoas!), chegar-se a acordos.
Acordos precários, temporários, como tudo é. Mas nunca neste caminho, nunca com estas encenações para serem vistas pelos que, tomados por calhordas pelos catrogas, vão ter que suportar os custos das políticas de que são, sempre, as vítimas, enquanto os responsáveis pelos "excessos" ganham prémios de boa gestão, salvo algumas excepções para ajudar à encenação global.
De qualquer modo, vou "ouver" os noticiários das oito porque "isto" tem de ser acompanhado!
____________________________calhordas, s.m. - homem sem cotação; biltre; patifório.
4 comentários:
A farsa do orçamento continua na próxima sessão, como nas fitas " porno" do velho cinema Olímpia. Aqui (AR) os artistas são outros mas a pornografia é muito pior. É MENTAL!!!
Esta farsa leva à tragédia.
Jorge - eu ainda sou do tempo do velho Olimpia "dar" coboiadas... sem sexo. Era proibido!
Mas estas coboiadas "à portuguesa" são muito rascas...
Antuã - tudo isto é tragi-cómico.
Abraços
Pronto... já vi que tal como eu também gostas de "calhordas"... da palavra, evidentemente! :-)))
Abraço.
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