Sim, eu Não sou grego!
Mas estou/estamos solidários com o povo grego. Que foi posto na difícil posição de escolher entre a "fome" e a "vontade de comer". Se é que vai acontecer o referendo..., se é que as coisas amanhã não vão ser de forma diferente do que como se diz hoje que vão ser.
Estou/estamos solidários como povo grego. Solidariedade que é, também, interdependência.
A opção perante que é posto o povo grego tem uma virtude. A de o pôr perante uma escolha, lhe porem nas mãos a prossibilidade de umaresposta sua. Mas a opção está envenenada, enquinada. Tem, também, a capciosa característica de não abrir verdadeira alternativa. É entre o NÃO que é escolher «o que se conseguiu "arrancar" aos "troikulentos" - porque não foi com outros, foi com eles -, amaciando ou estendendo a austeridade» e o SIM que é aceitar «mais exigências de quem não se satisfará enquanto não desmantelar tudo o que dificulte a exploração do trabalho e as conquistas sociais, e que, para isso, se serviu e serve da armadilha da dívida externa».
Sim, eu Não sou grego! Ou não me sinto suficientemente grego para dizer como votaria se fosse grego, e como um grego em colectivo de gregos: um NÃO ou um NÃO/NÃO (duas vezes não: não a este sim e não a estas perguntas...) que equivaleria a ser um voto nulo num referendo alternante por não apresentar alternativa.
Aos gregos de escolherem.
Porque assim o impuseram... embora não fosse assim!
1 comentário:
Grandes verdades!Bjo.
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