quarta-feira, julho 13, 2016

A questão é ser sanção e quem a dá a quem!

Ex, actuais e futuros funcionários dos bancos transnacionais e em vias de falência decidiram sancionar o Estado português pelos resultados de medidas por eles impostas a ex, actuais e futuros funcionários seus enquanto em funções governativas, e que estes cumpriram zelosamente ou até com excesso de zelo.

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E assim vivemos em estado de provocação permanente, voluntária ou não.!

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A questão não é, não pode ser!, se o castigo é grande ou pequeno, se a sanção é x ou zero, a questão é o castigo, é quem castiga, é quem é castigado, é a chantagem sobre quem, é quem sanciona, a questão é o Tratado Orçamental, é a União Económica e Monetária, é a União Europeia.

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E lembro-me da história de um servente da cadeia do Aljube que foi apanhado a fazer um qualquer favor a um preso; levado a tribunal plenário, tudo era tão ridículo que os juízes o absolveram da acusação que trazia… MAS condenaram-no a medidas de segurança por perigosidade, isto é, ordenaram a sua prisão enquanto não provasse - aos acusadores - que não havia perigo de cometer o crime de que era acusado e que não cometera.

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E as “medidas de segurança” eram as sentenças mais fascistas do fascismo porque, para além do crime (segundo a lei fascista) de que se era acusado, e para além da correspondente pena (ou até absolvição!), o detido era (ou podia ser – e era-o sempre quando a pena era maior) condenado a privação de liberdade por haver a perigosidade de o voltar (ou mesmo de o vir) a cometer!!!  

1 comentário:

Olinda disse...

E fascistas são,os sancionadores,ainda que,as sanções sejam assim como ,"uma puxão de orelhas" a tempo!Bjo