... entretanto, para passar (utilmente!) o
tempo…,, estive a ler, no ExpressoEconómico,
duas páginas sobre o Nobel da Economia de 2015, Angus Deaton, com coisas interessantes e uma apelativa chamada de 1ª página (que foi terrível foi, agora erro há que discutir!).
O entrevistado diz, na verdade, coisas interessantes, não obstante ser apresentado como o
descobridor das desigualdades (ou o que veio consagrar – académica e nobelmente – a "descoberta" de que há desigualdades inaceitáveis e crescentes), sem quaisquer referências às causas das ditas, como se elas fossem resultado
de erros ou ineficácias e não consequências do funcionamento de um modo e formação social, de
umas relações sociais de produção.
Essas duas páginas servem, também, dc pretexto para
promoção de Piketty e do seu “genial” “O Capital no século XX”, que se usa para apagar
sem remissão outros livros capitais (sobre "O Capital”), que antes pudessem ter sido escritos e onde se pudessem
encontrem pistas para as causas das desigualdades que não as fortuitas, as distracções
dos guarda-freios ou quiçá divinos desatinos.
No entanto, insisto, entrevista e textos com trechos
gratificantes. Sobretudo me agradou ler a resposta, em complemento à justificação de porquê foi erro o que foi terrível (para a economia como ciência social) de
tais coisas terem sido “certamente antevistas por alguns”.
"Coisas" antevistas, previstas, prevenidas, votadas e transformadas em declarações de voto… por alguns enquanto outros lançavam todo o foguetõrio, com cujas canas fizeram moinhos de brincar e tiveram (e têm!) bom mercado para esse produto e para outros quaisquer, e para traficância financeiro-especulativas.
"Coisas" antevistas, previstas, prevenidas, votadas e transformadas em declarações de voto… por alguns enquanto outros lançavam todo o foguetõrio, com cujas canas fizeram moinhos de brincar e tiveram (e têm!) bom mercado para esse produto e para outros quaisquer, e para traficância financeiro-especulativas.
2 comentários:
É assim mesmo como escreves, e o texto está claro e pedagógico, como sempre!
Nunca é demais lembrar quem anteviu,previu e preveniu.E continua a prevenir do descalabro de uma saída forçada.(Mas a teimosia dos surdos,continua também)Bjo
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