sábado, outubro 02, 2010

Haverá, decerto, quem esteja... mas a esmagadora maioria não!


Tive de ir ali abaixo e, pelo caminho, caminhando, fui lendo o Cem por Cento do Nicolau Santos e o seu "E no final estaremos melhor?.

Então este título não tem de ter uma resposta, e o pedaço que segue não deve ser transcrito?
.

«Não tenhamos dúvidas: este é um orçamento do Fundo Monetário Internacional sem o Fundo Monetário Internacional. É a receita tradicional do FMI, penalizando sobretudo o fator trabalho, a classe média e o funcionalismo público. E, como referiu o ministro das Finanças, não se trata de uma aspirina mas de um tratamento prolongado. Os cortes salariais e nos direitos sociais vieram para ficar e vão-se prolongar até 2013.
Do ponto de vista dos motores da economia, o consumo privado e o investimento público são violentamente abalroados por este pacote. (...)»

E muito mais! Mas tenho de me moderar! Não comento. Só sublinho.

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Bem sublinhado.

Um abraço.

Ricardo disse...

Sabes o que mais me revolta no Niculau Santos e nos Niculaus que por aí imperam? é o descaramento com que lavam as mãos. Ainda hoje numa discussão muito interessante sobre o Estado e a sua intervenção na economia, a certa altura ouvi um dizer: «o problema das parcerias público-privadas reside na falta de meios que o Estado tem para garantir os projectos necessários ao país...» em vez de parcerias podes ler no Estado Garantidor que o Avelãs Nunes descreve nas «As voltas que o mundo dá...».
Coitadinhos... os srs. niculaus e passos coelhos e sócrates e seguros e portas e companhia até entendem que deveria ser o Estado a garantir um conjunto de bens e serviços, mas não é capaz. Não é capaz porque é corrupto, porque é incompetente, porque ineficiente ou porque não tem dinheiro... Ora bolas! O que nos falta é dinheiro!!! Como se não existisse um determinado contexto institucional e político que objectivamente impede que o Estado tenha dinheiro, seja eficiente, competente e incorruptível... Como se não existisse exploração, como se o poder não estivesse nas mãos dos grandes grupos económicos e como se a democracia que temos não fosse uma pura construção idealista que muito jeito dá ao Grande Capital.

Grande Abraço e melhor almoço, amanhã!!!

GR disse...

O Nicolau escreve bem, mas na hora de escolher é como os outros…

Bjs,

GR

samuel disse...

Mesmo aqueles que, como este, sabem o nome dos bois... pouco mais fazem do que isso...

Abraço.

Sérgio Ribeiro disse...

Graciete - É importante apanhar as nossas verdades no coloridos dos papeis de embalagem de que outros as revestem.
Ricardo - O meu conetário à camarada Graciete também serve para ti. Estou de acordo contigo. A limitação dos Ni cu laus é a de nem sequer conceberem que há alternativas, é estarem de mãos e pés atados e cabeça paralisada... apesar de, nalguns casos, terem o diagnóstico certo. Mas a sua doença é terminal, não tem cura!
GR - Ele já escolheu antes de escrever. Faz é, como digo, o diagnóstico correcto embora esteja minado pela doença que diagnostica.
Samuel - O nome aos bois! Pois... e ficam a marra(r) dos!

Abreijos