sexta-feira, outubro 01, 2010

Sejamos claros!

Estamos a falar de quê? Embrulham-nos em palavras... E, em contrapartida, parece tudo tão claro.
Na sua intervenção de hoje, num comício em Montelavar, Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, afirmou:
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É urgente pôr Portugal a produzir!
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No começo da sua intervenção disse:
«Os portugueses têm razão para estarem indignados e profundamente preocupados com o futuro das suas vidas e do país. As novas e brutais medidas de austeridade anunciadas pelo governo esta semana vão reflectir-se de forma muita séria nas condições de vida dos reformados, dos trabalhadores e do nosso povo.»
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E mais adiante afirmou
«(...) com particular urgência é preciso pôr Portugal a Produzir!
Está na hora de decisivamente adoptar uma política de Estado em defesa e promoção da produção nacional, nomeadamente e com urgência conceber e concretizar um programa nacional de desenvolvimento industrial. Com mais investimento público, com o reforço e ampliação do sector empresarial do estado, com apoio às pequenas e médias empresas, com planeamento económico cumprindo também aqui a própria Constituição da República.
Uma política de Estado que contribua para concretizar um modelo de substituição de importações por produção nacional, que tenha como objectivo combater os nosso défices estruturais em todos os domínios e promover o pleno emprego e o emprego com direitos. Que aposte na dinamização do mercado interno, sem desguarnecer as exportações.
Uma política de Estado que é inseparável da melhoria das condições de vida da população, do aumento dos rendimentos do trabalho, do alargamento dos direitos dos trabalhadores, do combate à precariedade.
Existem políticas e existem soluções!»
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Estamos a falar de quê?... Falemos DISTO, de pôr o País a Produzir!

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Sem dúvida alguma. É preciso pôr Prtugal a produzir, mas a U.E. rouba-nos esse direito.
Precisam de exportar os seus excedentes.
Um beijo.

samuel disse...

O problema é que não somos exactamente cidadãos europeus... somos clientes!

Abraço.

Antuã disse...

Assim é que é falar!

Anónimo disse...

Não somos clientes, somos dependentes e uma pequena colónia da Alemanha.

Fernando Samuel disse...

É verdade: postas as coisas como deve ser, tudo é claro...

Um abraço.