segunda-feira, agosto 29, 2011

Leituras

No sábado, no samuel-cantigueiro, pode ler-se:

«(...) Já o primeiro-ministro Passos Coelho vir dizer que os resultados do inquérito ao escândalo da fuga/venda de informações da nossa polícia secreta a uma empresa privada, para onde o "polícia" informador/vendedor foi trabalhar logo de seguida, não podem ser do conhecimento da Assembleia da República, por "razões de segurança"... é um truque rasca de xico-esperto... porque hoje estou a economizar muito nos adjectivos.»

Hoje, na leitura forçada (mas voluntária e muito útil) do livro de Rui Namorado Rosa, apanho este trecho "mesmo a calhar"!

«O pensamento único dominante recorre em palavras e actos à superioridade da força militar para se impor, publicamente disfarçado sob o falacioso argumento da segurança, e serve os interesses comerciais da indústria armamentista. A confidencialidade comercial e o interesse da segurança nacional e dos compromissos internacionais são argumentos usados e abusados para a atribuição de privilégios e a condução de políticas secretivas fora de controlo democrático (...)»


(pág. 240,
de um artigo de Outubro de 2006,
publicado em ODiário)

1 comentário:

samuel disse...

E pronto... neste tema estamos os três de acordo. Não querem lá ver que é bem capaz de haver mais?! :-)))

Abraço.