Foi como gostamos (e porque gostamos) deste cantinho. Amigos, camaradas, conversa sempre séria embora envolvida nas falas do aparentemente fútil quotidiano.O nosso presente, com o crescente peso e expreriência do passado a querer ajudar ao f uturo que temos de construir.
Não se diz uma tarde de festa porque não o podia ser. Porque, ontem, perdemos a presença física do Zé, que ainda hoje vamos acompanhar pela última vez. na certeza de que José Casanova continuará vivo em nós e nesse futuro para que ele deu tão forte contributo (e continuará a dar com o que nos deixou como testemunho vivo e exemplo).
Ontem, a abrir o nosso convívio, li isto:
Como anfitrião, dou-vos as boas-vindas e agradeço a presença no que se pretendia que fosse um encontro de convívio alegre, festivo. Não o poderá ser! Sobre todos nós caiu a notícia esperada, mas nem por isso menos brutal, da morte do Zé Casanova esta noite. Se tínhamos a intenção de referir a sua falta e de afirmar toda a nossa preocupação e solidariedade para com o Zé na sua luta pela vida, tudo se precipitou e alterou. A todos nós nos faltará a presença física do Zé; para alguns, que melhor o conheciam, essa falta é um desgosto irreparável.
Chegámos a pensar não realizar este convívio. O Zé não o quereria! Porque é um encontro de amizade e luta. Em que ele sempre esteve, em que ele está e em que ele estará sempre. Vamos passar uma tarde como ele gostaria que o fizéssemos, não com alegria, festiva, mas com a tranquila certeza de que estamos juntos, com toda a confiança no futuro, e que para ele temos de dar o nosso contributo. Vou passar a palavra ao Miguel Tiago, sem apresentações formais para além de sublinhar que é um jovem, embora estas questões de juventude e de velhice tenham muito que se lhe diga e toda a relatividade... Apenas lembro uma das muitas lições que José Casanova deixou em pequenas frases ou observações no meio de conversas amigas: dizem – alguns demagogicamente – que o futuro é dos jovens, mas os jovens são o presente que constrói esse futuro.
4 comentários:
Obrigada amigo,pelo agradável encontro!
Só tu,poderias juntar o passado,o presente,que já está a construir o
futuro!
Tão bem definiu a Isabel, o grande encontro.
Na verdade correu tudo muito bem. De muitos pontos do país estiveram presentes para poderem assistir, confraternizar e ler o livro do Sérgio Ribeiro, o teu livro "coisas da arca do velho" - já agora, uma boa e bonita prenda de natal!
Todos os camarada e amigos confraternizaram, o nosso Zé, sempre no meio das conversas, sei que estava feliz.
Parabéns, não só pelo livro mas pela capacidade de organização de tão grande evento.
Gd BJ,
GR
Tive pena de não ficar até ao fim. Mas vozes mais altas (de quereres mais pequenos) se levantaram...
Abraço.
Eu gostei da tarde, da conversa, da companhia, do quente da lareira e estou a gostar do que vou tirando da ARCA! :)
Abraço
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