Primeiro, foi a iniciativa. Como acção de luta. Na sequência de lutas (muitas, tantas!), para ser mais uma inicativa de luta a culminar acções, a preparar e para continuar as lutas. A LUTA!
Foi a escolha, discutida, do momento, da data. Da oportunidade, das condições.
Depois, foi a organização, a mobilização. Em cada um/a, em cada lugar, nas condições de cada lugar, de cada um/a. No seio de cada lugar e suas condições, em cada um/a, nos organismos existentes ou de cada um/a por si (o que mais custa e menos é). Em cada colectivo, com os seus problemas, as suas dificuldades, sem se abandonarem as outras formas de luta que não baixam taipais e fecham para inventário e balanço. Sempre a não se poder perder a vital informação e formação, para que se saiba por que se luta e para que se luta e como se deve lutar.
Logo tudo parece perder importância, significado, ao sol dos mil encontros, na hora das chegadas e esperas para se entrar no desfile. Que nunca mais é (e ainda bem, que ainda há tantos encontros a serem feitos, e tantos já lá vão...), Que nunca mais é, e o sol queima e a sombra escasseia. Mas que acaba por ser quando muitos mais já lá vão, Avenida abaixo, e outros esperam a sua vez, Atrás da nossa ser a ver de engrossar a corrente torrencial de gente. De povo com força. De povo a sentir, entranhar consciência de que tem força. Porque está ali. Lado a lado, ombro com ombro. Em abraço.
Por fim, que não pode ser fim..., ouvir as palavras que têm de ser ditas, e que são para ser ditas. Ali, Ou não se ouvem mas pressentem, porque a marcha ainda está fazer-se, interminável. Na Avenida que, mais adiante, desembocará nos Restauradores. E de lá sairá o povo com mais força para a luta que continua. Contínua. Sempre.
E a comunicação (que deveria ser) social?...
É a voz dos donos que mais ordena:
haja uns que digam que foi
(tem de ser...)
mas não digam como foi!
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