Recomeçando (e lembrando este livro de 1974!):
- Depois de mais e outras notícias, e de frases de Passos Coelho e de Rui Rio que até fazem rir (amarelo...), o editor do Expresso curto diz-nos quais estão a ser as suas leituras e vale a pena reproduzir:
- "(…) Wolf tem vindo a alterar a forma como pensa as finanças e a macroeconomia e como as duas se inter-relacionam. Democrata liberal convicto é uma das vozes mais críticas à maneira como a crise de 2008 tem vindo a ser combatida. No prefácio do livro admite que está cada vez mais perto de Keynes e mais longe de Hayek. Isto porque há bens públicos e semipúblicos além da justiça e defesa, como “a proteção ambiental, o financiamento da investigação científica básica, o apoio à inovação técnica e a disponibilização de cuidados médicos, educação e rede de segurança social” sobre os quais fazer escolhas sobre a sua provisão não constitui uma violação da liberdade mas sim um garante desse mesmo valor.Considera que hoje a maior ameaça à democracia liberal é a instabilidade financeira e económica, o desemprego elevado e a crescente desigualdade. E que: “o capitalismo financeiramente fomentado, que emergiu depois da contrarrevolução orientada para o mercado, mostrou ser uma coisa boa, mas em demasia”.Recentemente Wolf deu uma entrevista ao Público onde volta a dizer que Portugal dificilmente escapará a uma reestruturação da sua dívida. (…)".
- Nesse persurso, houve um passo curioso que tem a ver com uma vinda a Portugal participar numa conferência organizada pelo Jornal de Negócios cujo anúncio encontrei, por acaso, nas pesquisas que fui fazendo e que estava esquecida (et pour cause...). Veja-se só, para o "próximo dia 6 de Julho" (... mas de 2012!!!):
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