terça-feira, junho 02, 2015

Actualizando informação - BdP e BCE

No regresso de uma semana na Guiné-Bissau, em que, naturalmente, todas (ou quase todas) as minhas atenções estiveram focalizadas naquele País, em África, a reviver experiências por aquelas paragens (e tantas e tão importantes foram), no meio dos sempre queridos livros e do legado inestimável do pensamento e da acção de Amílcar Cabral, conhecendo gente daquela com que tanto sempre se aprende, procurei actualizar-me, informando-me e comunicando (a quem?... há alguns ainda...). Deixando para mais logo o registo do muito que trouxe(mos) na bagagem. Para lá, coube tudo em dois trolleys (de cabine) com a roupa e alguns livros, para cá vieram esses mesmos dois trolleys e mais dois no porão, um com mangas (e não só a deliciosa fruta) de oferta amiga, outro com uma carrada de (veja-se lá!) livros! Depois conto...

Ora neste período de necessária actualização em curso (PNAEC), já transbordou alguma coisa para aqui e mais virá, talvez..., a caminho. Depois de notas sobre a Espanha e sobre o relatório da OCDE, a leitura do Expresso trouxe-me o habitual Nicolau Santos, com um comentário de fundo na sua página 5 que vale a pena ler e que comenta bem o insólito caso da recauchutada nomeação de Carlos Costa para governador do Banco de Portugal. Diz ele (clicar para ler):


Mas ainda aproveitaria - para me informar e para chegar "à conversa com outros"... - o artigo de Paul De Grauwe com o título apelativo de BCE: inimigo do Estado Social?, que vale a pena ler e cuja chamada de primeira página do caderno Economia resume bem: Draghi coloca o BCE fora do processo democrático. Embora se possa perguntar se tal instituição foi criada por forma a fazer parte de um processo democrático, e se não se trata, apenas, da comprovação do que, a seu tempo, foi denunciado: que a criação do BCE foi um serviço ao/do capital financeiro transnacional para contrariar todos os constrangimentos que quaisquer veleidades democráticas - mesmo mitigadas - e nacionais pudessem provocar. 
C.Q.D. 
E como será inevitável que venha a acontecer por força dos povos. 

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