Custa sempre. Dói.
A notícia de que morreu alguém como a Eugénia Cunhal deixa-nos muito triste apesar da não-surpresa, perante o inevitável. E com uma grande vontade de encontrar palavras que traduzam essa tristeza, e sejam, também, de homenagem e já saudade. Dela, e de nós mesmos.
Homenagem e saudade de uns finais de Festa do avante! de convívio e festa nossa, de uns poucos que prolongávamos a Festa. De uma ida ao Som da Tinta, à livraria de Ourém, uns dias depois da morte do irmão tão admirado por tantos de nós e tão querido dela; desse marco na nossa vida (e não só nossa) em que se fez teatro a partir de um dos seus belíssimos curtos contos, dessa tarde em que ela conviveu, sempre amiga e cheia de ternura, com os jovens que tinham representado o seu texto. Memórias que a manterão viva em nós. Como homenagem e já saudade.
Sem comentários:
Enviar um comentário