(...)
E
aqui volto porque, na crónica do Valdemar Cruz, para além da sua habitual
escrita corredia e de ideias que pedem conversa, me parece de sublinhar que, na
sua análise, falta uma referência – para além da brevíssima nota histórica – à ausência,
no quadro actual da França política, de um Partido Comunista Francês, herdeiro daquele
que me ajudou a formar ideologicamente (e a tantos de nós!), nos anos 50/60.
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Quanto
aprendemos… em francês!
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E
agora?, sem editions sociales, economie et politique, france nouvelle, la pensée,
l’huma, depois da deriva eurocomunista, da adopção da "abrangência" escondendo a
luta de classes, da mudança da revolution em mutation, pergunto –
como Edgar Silva na sua declaração de candidatura – quem ouve o clamor do povo,
das gentes, das massas?
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Não
seria de esperar, mais que previsível para quem está atento aos sinais e às consequências
dos oportunismos e das fragilidades ideológicas, que as massas ouvissem (vão escutando
e seguindo) outras vozes, vindas do outro lado do seu sentido histórico mas a dizerem-lhes
o que elas querem ouvir para teren um rumo, para recusarem um caminho que não é
o seu?
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1 comentário:
O capital é muito inteligente,ou melhor,paga a gente muito inteligente,para estudar o modo de neutralisar a consciencia de classe às massas!Bjo
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