segunda-feira, dezembro 14, 2015

Reflexões lentas (em quase-diário) -França

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E aqui volto porque, na crónica do Valdemar Cruz, para além da sua habitual escrita corredia e de ideias que pedem conversa, me parece de sublinhar que, na sua análise, falta uma referência – para além da brevíssima nota histórica – à ausência, no quadro actual da França política, de um Partido Comunista Francês, herdeiro daquele que me ajudou a formar ideologicamente (e a tantos de nós!), nos anos 50/60.

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Quanto aprendemos… em francês!

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E agora?, sem editions sociales, economie et politique, france nouvelle, la pensée, l’huma, depois da deriva eurocomunista, da adopção da "abrangência" escondendo a luta de classes, da mudança da revolution em mutation, pergunto – como Edgar Silva na sua declaração de candidatura – quem ouve o clamor do povo, das gentes, das massas?

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Não seria de esperar, mais que previsível para quem está atento aos sinais e às consequências dos oportunismos e das fragilidades ideológicas, que as massas ouvissem (vão escutando e seguindo) outras vozes, vindas do outro lado do seu sentido histórico mas a dizerem-lhes o que elas querem ouvir para teren um rumo, para recusarem um caminho que não é o seu?

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Rumo e caminho que as massas voltarão a encontrar, só que depois de se sentirem sem voz, depois – talvez…e esperemos que não – de terem de cair para se levantarem de novo, com a força que é a sua, apenas sua.



1 comentário:

Olinda disse...

O capital é muito inteligente,ou melhor,paga a gente muito inteligente,para estudar o modo de neutralisar a consciencia de classe às massas!Bjo