Em léxico democrático, a posição do candidato a continuar Presidente da República é inqualificável. Já foi dito que é desprezível a sua postura como cidadão, e concordo inteiramente, Revela um total desrespeito pelas normas democráticas, de que deveria ser o garante, uma absoluta falta de consideração pelos outros, enquanto concidadão. Com despudorada naturalidade - e impunidade - coloca o lugar que ocupa ao serviço da sua candidatura e para ditar regras que cobre de hipocrisia.
Sendo mandatário distrital de Francisco Lopes, já me foram desmarcadas várias sessões em que iria participar, nessa qualidade, com representantes de outras candidatura,s porque da parte da candidatura de Cavaco Silva se decidiu que não haveria sessão. Estes exemplos são uma gota de água no imenso mar que se traduz por CS não querer campanha democrática em que as outras candidaturas possam ter a oportunidade de esclarecer os compatriotas... e já nem digo em condições próximas das que ele desfruta, usa e abusa.
Não se esperaria comportamento democrático da parte de quem tão bem se integrou no sistema fascista para ter a sua vidinha e o acesso facilitado a papéis e documentos para a sua carreirazinha. Mas a forma como manobra para fazer de 23 de Janeiro uma fácil reeleição, ao jeito de entronização, é inadmissível. Apesar de tão ferida e maltratada, esta democracia, no estado a que chegou, não merecia tanto de tão mau.
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