Então é assim:
o PS e o BE, incapazes de assumirem o seu desatre estratégico, atiram culpas para o PCP;
nas suas acções e análises, como sempre integradas na mesma luta, o PCP inclui reacções às acusações;
o BE e o PS fazem o papel de ofendidos e respondem;
os informados pela "informação", sabem das posições do PCP pelas reacções do BE ao que o PCP disse em resposta, de passagem, às acusações sem qualquer fundamento que lhe foram feitas pelo PS e BE.
3 comentários:
Mas o que mais me espantou no meio de todas estas acusações reciprocas, foi a ida do BE e do Partido em aliança ao tribunal constitucional.Será que umas vezes o BE serve o PS e outras serve para nos unirmos a ele.Que inconcruência,Chiça!
Beijos
Maria
Percebo a tua perturbação, mas não me parece difícil de ultrapassar. As acusações mútuas têm a ver com duas "leituras" diferente - e inconciliáveis - das eleições e, também, de evidentes divergências ideológicas (nós temos a nossa base teórica, eles ou não têm nenhuma ou têm muitas... o diabo que escolha!), o que não quer dizer "relações cortadas", nem impossibilidade de se acharmos, ao mesmo tempo, que é inconstitucional legislação que ataca os trabalhadores, e pedir, em conjunto - e só assim é possível! - a vigilância do TC. Não se trata, de modo nenhum, de aliança, mas de pontual convergência.
Isto é o que me parece...
Se conseguissemos a mesma convergência pontual no que respeita à luta pela paz, outro galo cantaria!
Beijos
Assim se manipula, assim se desinforma organizadamente...
Um abraço.
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