quinta-feira, janeiro 20, 2011

a caminho de Fátima... terra de fé

Já estou bem para cá do Marão, por (auto-)estradas habituais, sem subidas e descidas e trânsito difícil como quando com os meus pais há 50/60 anos. O sol continua o mesmo. Magnífico.
Sobre a sessão de ontem, quero deixar dois apontamentos.
Falou-se dos problemas reais de uma região. Sobre as consequências da ausência de um desenvolvimento (é redundante dizer social e/ou regional). Falou-se de um região excêntrica de um país periférico.
Aqui, produz-se riqueza (energia, sobretudo) e há recursos por aproveitar. É o exemplo da falta de uma regionalização e de uma vontade política, ou de uma vontade política ao invés da afirmada e ao serviço de interesses transnacionais financeiros. De falta de uma vontade política de coesão no espaço que nacional é.
Há um "palavrão" que quero juntar a aproveitamento de recursos: endogeneização. Combater a desertificação (distrito de Bragança: 150 mil eleitores, três deputados que aqui virão... "de fim-de-semana", de longe em longe e se!).
Durante as mais de duas horas de animada conversa, não só a participação activa de tantos companheiros (alguns velhos amigos e conhecidos) me reforçou a convicção de que "vale a pena", como a presença de três jovens (do Politécnico, vim a saber), muito atentas, interessadas, nada parecendo "em seca" e vencendo o cansaço de uma sessão que tanto ultrapassou os tempos que a atenção costuma consentir.
Aprendi. Sempre com a dúvida sobre se teria sido capaz, muito longe do que queria ter sido!
Há que contribuir para mudar o rumo. A luta continua. Contínua.
No dia 23 de Janeiro, o voto certo na mudança necessária!

4 comentários:

samuel disse...

Bom regresso!
Assim dá vontade!

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

A juventude começa a sentir os problemas .Isso talvez faça acordar os jovens de hoje que serão os responsáveis pelo futuro.
No caso de Trás-os Montes o Ensino Politécnico, voltado para as potencialidades da região, pode ajudar muito a combater a desertificação. Isso e um Governo que saiba gerir as riquezas deste País que não é pobre,ao contrário do que dizem por aí.
No dia 23 todos podemos dar o primeiro passo, votando no único candidadto que não tem qualquer tipo de responsabilidades na criação do imenso caos a que chegamos. Francisco Lopes é esse candidato

Um beijo.

GR disse...

És uma ave que voa sem parar!
Como gostaria de ter assistido, mas estamos na fase final da campanha e o tempo é pouco.

Boa viagem e Gd Bj,

GR

Justine disse...

Também aprendi, a ler-te!