quarta-feira, janeiro 26, 2011

O tempo... pois!, o tempo

O tempo é pouco...
Ah! pois é... o tempo é sempre pouco.
Mas... o tempo só é mesmo pouco para os que o medem à sua escala. Dos 80 anos... e vivó velho!

9 comentários:

samuel disse...

Acho que devíamos começar a preparar um dos nossos "recitais" em dueto... para uma Digressão Nacional dos 100 Anos. :-)))
Com tempo, claro!

Abraço.

Jorge Manuel Gomes disse...

Camaradas,

Sobre o "Que/como fazer?", tenho uma ou duas ideias:
1-Contrariar o pensamento dominante dos media organizando sessões de esclarecimento, debates, formação ideológica, história do Partido, etc. Formar e informar, sempre, de forma a contrariar a corrente.
2-utilizar de forma massiva todas as ferramentas informaticas ao alcance do Partido. Uso de blogues (como este) e sites. Porque não a edição do "Avante" e do "Militante" em pdf? -E outros!
3- O que NÃO fazer? -Tentar arranjar "bodes expiatórios". A culpa não é nossa Camaradas. Nós trabalhamos como nenhum outro partido ou movimento. Conseguimos fazer os maiores comícios, as maiores arruadas, distribuições, contactos com as populações, etc, etc, etc. Só que a propaganda anti-comunista é enorme, com muitos meios ao seu dispor e já vem de longe Camaradas. Daí o formar, formar, formar e informar, sempre!

Eu tenho um ENORME orgulho de pertencer a este colectivo, ao "nosso" Partido Comunista Português. Com 90 anos e ainda com muito para dar ao País.

A luta continua, contínua.

Um abraço desde Vila do Conde.

Jorge

Graciete Rietsch disse...

Eu gostava também que fosse possível realizar uns pequenos cursos para militantes ,como se fez há muitos anos e que eram muito úteis. Eu frequentei um e aprendi bastante. E as velhas reuniões de célula? Algumas, de militantes do ISEP, até se faziam em minha casa.
Isto são apenas sugestões porque eu gostava muito que os nossos ideais fossem cada vez mais divulgados, contrariando o adormecimento deste POVO.

Um beijo.

Sérgio Ribeiro disse...

samuel - dos 100 anos de quem? :-))
Talvez dos 90 anos do PCP! Vamos a isso!

Joege Manuel G - diria que me comoveu o teu comentário... Fazemos, e façamos mais!, tudo isso. Com a força que temos. E que só assim aumentará.

Graciete - Está a ser feito! A nossa "Escola" funciona, as decisões do Congresso e do CC estão a ser levadas à prática. Mas onde chega, onde não chega? Que mais e melhor tem de ser feito, concordo inteiramente. Mas que estamos nessa linha, estamos!

Abraços fraternos

Carlos Henrique disse...

Camarada
Sugeres para que defenda os meus pontos de vista dentro do colectivo partidário, isso é o que sempre fiz em toda a minha vida de militante, só que cheguei à conclusão que por muitas razões que possa ter,elas ciem em saco RÔTO e nunca são escutadas e muito menos saiem do colectivo,tudo é abafado, particularmente quando estas levantam questões de ordem ideológica e politica que têm a ver com a prática do Partido em todas as suas frentes.

O partido não promove a consciência politica, nem a educação ideológica e procura manter a "actual" ignorância existente no seio da maior parte dos seus militantes,onde estes são encarados como simples mão de obra para a realização das tarefas práticas,particularmente os de origem operária,porque essa é a melhor forma de fazer sobreviver o oportunismo instalado e de se aprovar propostas que vão contra os seus próprios interesses de classe, como é o caso bem concreto daquelas que estão incorporadas no programa "Por um Portugal a produzir!" e outras questões realçadas no comentário anterior.

Sei perfeitamente que estás contra as minhas opiniões, nem eu esperava outra coisa,mas só não chega, tens que demonstrar que os desaires que o partido tem sofrido não se devem às causas que eu aponto.

Um abraço

Carlos Henrique

Mário disse...

Uma das caixas de comentários mais interessantes dos últimos tempos, mesmo muito interessante.

Estou de acordo com a quase totalidade dos 4 últimos comentários, ainda que, e, ainda as questões ideológicas estejam sistematizadas nos estatutos; que seja o colectivo quem deva sempre ter a última palavra, a confiança no marxismo/leninismo supõe a possibilidade e/ou a necessidade de desvirtuar a preocupação com a semelhança com as soluções endogrupais, estímulo que impede o acompanhamento da realidade que acontece abaixo, promovendo apenas a integração da militância (questão assaz importante) em detrimento da adequação pragmatica da forma de actuação no sentido de promover uma difusão ideológica efectiva e capaz de volatilizar na base o caduco argumentário dos agentes estructurantes que condicionam a aquisição de imagens mentais e acicate do pensamento abstracto.

Um abraço

Mário disse...

Sintetizando: mostrar e recordar a importancia do exercício da liberdade dentro da liberdade para que as massas fortaleçam o seu Partido.

Um abraço.

Anónimo disse...

O tempo da deturpação torpe e grosseira do marxismo-leninismo, do socialismo e do internacionalismo proletário já vem de longe. Desde 1956, com o bombardeamento de Budapeste, passando pelo assassinato de Lumumba em 1961, com a construção do famigerado muro de Berlim em 13/8/1961 e com a aviltante interevenção militar na Checoslováquia em 1968. Ainda pensam que podem iludir o passado vergonhoso do revisionismo da 2ª metade do séc.XX?

Sérgio Ribeiro disse...

Esta a discussão a ter interesse, apesar de (ou porque) as opiniões e interpretações serem claramente diferentes, eis que chega o anónimo das 14 e 52 (ligeiramente atrasado...) para tentar estragar tudo com os seus exemplos (ou casos, ou ficções) a-históricos ou anti-históricos.
É o papel de certa gente. E vem de longe!
Há que contar com eles. No momento "oportuno" apoiam candidaturas como a de Manuel Alegre ou coisas parecidas...
Quanto ao Carlos Henrique e ao Mário, estou a gostar de conversar convosco.
A aprender. Sempre...