Agora que a campanha está aí, depois dos debates entre os candidatos que já eram campanha, há a mobilização geral. Pelo menos no nosso caso, pelo modo de fazermos campanhas eleitorais, procurando que sejam sobretudo de contactos com as populações num esforço permanente de informação e esclarecimento. Que compense, minimamente, a discriminação que nos é feita - não, não é qualquer mania ou complexo de perseguição... é uma "questão de "classe"!
Para as tarefas que tenho, resolvi actualizar os escritos de Setembro, e aqui trarei alguns apontamentos. Com o desejo que possam ser úteis.
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Na sequência, e em reforço do que tenho dito (e alguém ilustrou com expressão elucidativa), a vitória de Cavaco Silva em 2006 foi "à rasquinha" e só se deu, na forma que teve, porque, além da abstenção, muitos votos se perderam entre brancos e nulos (mais de 100 mil) e possibilitaram que, tendo Cavaco Silva tido o voto de 30,5% dos inscritos e de 49,6 eleitores dos que votaram, conseguiu os tais 50,5% por efeito dos brancos e nulos não contarem, serem iguais a abstenção, votos surdos, cegos e mudos.
Por outro lado, é significativo que, dos 20 circulos eleitorais, em 9 dos distritos do continente Cavaco Silva tenha tido menos de 50% e tenha mesmo perdido num, em Beja, num total de 46,7% da população que não lhe teria dado maioria absoluta, sendo 49,0% da população do continente.
Veja-se a mancha, de Coimbra e Castelo Branco para o sul, com a excepção do distrito de Leiria, dos distritos em que Cavaco Silva teve menos de 50%.
2 comentários:
Muito esclarecedor!
Se não fosse a abstençõ e os votos nulos e brancos, onde estaria Cavaco?
"ACORDA MEU POVO, NÂO É TARDE"!
Um beijo
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