Tendo tomado o partido da classe operária e de todos os trabalhadores,
* - às vezes, sinto-me como o marceneiro que, depois de ter explicado em três ou quatro ocasiões, e com toda a seriedade, que uma cadeira só com três pernas dá queda pela certa, tem vontade de desistir de o dizer pela quarta ou quinta vez;
** - ou como o operário da manutenção de uma companhia de aviação que, depois de ter avisado três ou quatro vezes, e com a maior das preocupações, que apertar assim os parafusos faz correr riscos de acidente, se irrita ao não poder deixar de o fazer pela quarta ou quinta vez.
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Remetendo-me à minha "arte e ofício":
*** - de 2006 para 2011, Cavaco não subiu 2,3%! Subiu 2,3 pontos percentuais (52,9% em 2011 menos 50,6% em 2006). Em percentagem, desceu 19,1%, isto é, menos 523.556 votos em 2011 a dividir por 2.746.689 votos de 2006. Ou seja 523556/2746689 = a 0,1906, o que, multiplicado por 100, dá 19,06 que, a uma casa decimal, se arredonda para 19,1%!
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Coisa sem importância, de somenos?
Quantas pernas partidas e quantos acidentes por falta de rigor?... além de que tenho de defender a minha dignidade profissional (e não só), e apenas acrescento que, em termos de IVA por exemplo, a diferença entre pontos percentuais e percentagens é muito importante, como também o é quando fazemos análises políticas a partir de evolução de resultados eleitorais!
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Atempo: há resultados publicados mais recentes, com 99,79% dos escrutínios, faltando apenas 9 consulados - e ainda sem as repetições - mas, agora, o que importa (acho eu...) é a diferença entre pontos percentuais (p.p.) e percentagens (%).
6 comentários:
Boa malha!
Aqui para baixo, na tua "casa"... e noutras, anda uma "discussão", porventura muito interessante, mas para a qual, confesso já não ter muita pachorra. Defeito meu!
Espero que esta tua/vossa/nossa terça feira, tenha sido clara e proveitosa.
Grande abraço.
Terás de o explicar as vezes necessárias até todos compreenderem...
Beijo.
Gostava de estar de acordo, mas não tenho o conhecimento necessário. A contas que fiz deram como resultado o que publiquei lá em casa, e difere substancialmente.
Deve ter faltado qualquer coisa.
Eles não sabem fazer contas e julgam que nós também não sabemos.
Mas um dia a casa vem mesmo abaixo devido a esses errozinhos"insignificantes".
Mas afinal porque continuam os peditórios para os pobrezinhos se apenas7% dos votantes estão contra as medidas que os desfavorecem?
Um beijo.
Sérgio, tens, temos que insistir... serenamente, insistir.
Abraço!
É preciso insistir até conseguir.
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