domingo, janeiro 30, 2011

A ver estamos

Aqui, por este cantinho, segue-se com a possível informação e a maior atenção o que se passa no mundo e nos arredores.

Ocupado em estudar, até ao pormenor, como estão as massas com que convivo, pequeninas mas nem por isso menos massas no sentido de gente viva e reagindo, à sua maneira, com a sua informação ao evoluir do mundo, gostaria de mais saber e de melhor acompanhar o que se passa no Norte de África, naquele Mediterrâneo que já foi berço de tanta coisa, e que está aqui tão perto que até dele temos algum clima e muita(s) cultura(s).

Por isso, quero justificar-me (a mim mesmo...) pela falta de comentário sobre o que tão vivamente está a mexer. Apenas para sublinhar que de nenhum modo é desinteresse.

Ainda recentemente estivemos no Egipto, numa curta estadia que foi do maior interesse cultural e político - quem quiser pode consultar (não sou como alguns que mandam ir ver o que escreveram e exigem respostas para as perguntas provocatórias que fazem!) 14 posts que deixei m Setembro, e os últimos são de reflexão política, até com uma foto de uma manifestação de rua contra a indigitação do filho de Mubarak para presidente. É o "post" de de 25 de Setembro, que também tem um "cartoon" político - de crise em crise!... - e por aqui me fico, com a "ajuda" do Fernando Samuel com o seu as massas em movimento, em cravodeabril, que se recomenda vivamente.

6 comentários:

samuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
samuel disse...

A azáfama de Obama e seus lacaios mostra bem a gravidade e a importância do fenómeno...

Abraço.

Anónimo disse...

Ler de novo aquele teu post de 25 de Setembro, e (re)ver a fotografia da manifestação
deu-me que pensar.
As massas... este conceito marxista-leninista é, para mim, dos mais complexos e desafiadores.
A questão dos saltos quantitativos e dos saltos qualitativos, também é daquelas que me dão que pensar.
Para fazer a água ferver é preciso muito trabalho, organização e muita atenção para não perder o ponto alto de ebulição.

(Desculpa este arrazoado, deve ser da hora demasiado "temprana")


Campaniça

Graciete Rietsch disse...

As massas mexem, mas o inimigo não desarma. Os chefes estão atentos .
Serão as massas, o Povo, quem terá a última palavra? De qualquer maneira parece que o Povo começa a ter consciência da sua força.
A ver vamos como tu dizes.

Um beijo.

Anónimo disse...

Não é preciso muito, para chegar à conclusão que os E.U.A. e principalmente Israel estão por detrás dos golpes verificados na Tunísia, Egipto e Iémen. O objectivo é mesmo destabilizar o Médio Oriente, conforme as prerrogativas do pós-11-de-Setembro e da «Pax Americana».
É pena que não tenhamos, do lado da esquerda, escribas preparados para compreender estes assuntos e escrevê-los de forma rápida e eficiente.
Lamentavelmente, um destes "pseudo-escribas" num blog que não vou citar, acusava a "Internacional Socialista", sem atender a Obama e Israel. Outro colava "posts" de Zeca Afonso para amealhar mais algum comentário favorável e outro incitava o ódio de opositores vindos de um blog conhecido pelo 31 da armada.
E o pior é não compreender as ligações e a história depois do 11 de Setembro, como as circunstâncias que fizeram a guerra no Iraque ou a tentaviva de Tony Blair de reconquistar o Zimbabwe, através de uma campanha suja, na comunicação social.
Muitas vezes, penso que estamos a perder o comboio da história e até da memória.
Coragem e resistência são necessárias para esta batalha que está a ser muito difícil.

(Eduardo)

Antuã disse...

E as massas movimentam-se.