quarta-feira, março 21, 2012

De a(s) dívida(s) soberana(s) ao cronómetro - de Fevereiro a Março

Através deste "cronómetro da dívida" fica a saber-se que, em 18 de Fevereiro, na Irlanda, apenas 11,8% da dívida externa era dívida pública, a que se seguia o Reino Unido com 17,7%, depois podia "arrumar-se" um grupo de países com a Espanha (31,1%), França (32,3%), Portugal (39,7%), e Alemanha (46,5%), sobrando dois - a Itália (76.1%) e a Grécia (79,8%) - com as mais altas percentagens de dívida pública relativamente à divida externa nesta amostra de oito países.
Durante este mês, verificaram-se as seguintes evoluções:



por onde se pode ver que, no curto espaço de um mês se anota a tendência para (em percentagem dos respectivos PIB) o crescimento de todas as dívidas externas em todos os países, e de todas as dívidas públicas com a única excepção  da de Itália que desceu 0,027 pontos percentuais e de 0,023%;
se a evolução das dívidas externas se faz num apertado intervalo (como é natural dado o curto espaço de um mês) entre 0,37% (Irlanda) e 1,22% (Espanha), já a amplitude de comportamentos é muito mais largo, entre -0,02% (Itália) e 2,43% (Irlanda), verdadeiramente anormal (fora da norma...) podendo traduzir-se por uma tendêmcia marcada para uma necessária nacionalização da gigantesca dívida externa, que, de tão anormal, chega a suscitar dúvidas.

(s.e.o.)
 ...e garanto que não estou a brincar com tabelas e gráficos,
embora esta coisa de dívidas e (de dúvidas!) me alicie deveras,
e é muito séria na actual fase do capitalismo... e dos "mercados".

1 comentário:

Olinda disse...

As dívidas andam ao sabor,ou saber,das leis do mercado.é mesmo para baralhar.