Um “ensaio” frustrante?, uma falsa partida?

Na data de 6 de Março, assinalando o 91º aniversário do Partido Comunista Português, resolvi, neste espaço, fazer um ensaio.

• Tendo em conta as características do “blog” e a estimulante receptividade que tem tido em quem mais frequentemente o visita
• Tendo em conta que muitos destes visitantes são assumidos militantes ou simpatizantes do PCP
• Tendo em conta que é distribuído, a todos os militantes e antes da formalização de entrada no partido, um caderno com os Estatutos e o Programa do Partido, pressupondo leitura e aceitação
• Tendo em conta que, na última reunião do Comité Central, foi decidido que no Congresso deste ano se fará uma revisão do Programa, para o que se deve fazer um debate tão alargado quanto possível

Resolvi colocar, sem citar a origem, três mensagens com extractos do Programa, aprovado no Congresso de 1992, colocando a questão de qual o documento de origem e sua data.

Além da enorme actualidade e pertinência do que foi aprovado há 20 anos, correspondendo a previsão do que estamos a viver e comprovando a justeza da nossa base teórica e programática, esses extractos serviriam para ponto de partida, neste espaço, para o que poderão ser contributos para reflexão e afinamento, face à realidade sempre em mudança, da redacção do novo Programa.

Iniciativa de exclusiva responsabilidade pessoal, tive a surpresa de não ter havido, nas três mensagens, um único comentário! É evidente que a discussão deve ser feita noutras “sedes”, mas fiquei a questionar-me sobre a justeza de ter trazido para aqui, deste modo, esta questão e – muito mais – sobre o silêncio dos meus habituais visitantes, que tanta satisfação me dão com as suas visitas e comentários.

Assim nasceu, desta questão..., um mundo de questões. Que, como de costume, não guardo comigo. Que partilho.