Em 17 e 19 deste mês coloquei, neste blog, duas mensagens sobre o aumento do IVA.
Entretanto, e porque tratei do tema em outras actividades, justifica-se que a ele volte. Até porque o interesse despertado por esse acréscimo me levou a estudar aquelas tiras que saem das caixas registadores e encontrei – e não só eu… – coisas curiosas.
Assim é por o aumento do IVA, com a enorme carga de, para além de 1 ponto percentual nos três escalões, ter aumentado a injustiça fiscal relativa entre a taxa dita normal e a taxa reduzida para os bens de primeira – como tentei provar –, parece ter tido a "compensação" de pôr alguns de nós – poucos que sejamos – a ver, nessas fitas com as compras feitas, quais são os produtos taxados a 5%, e que passarão a sê-lo a 6%, e quais o não são.
E se essa “curiosidade” foi acicatada pela inacreditável justificação de Sócrates de que, ao aumentar a taxa reduzida, se aumentava a Cola-Cola que lá estaria indevidamente, depois ainda mais “embrulhada” por um ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, é positivo que haja quem esteja a fazer tal “busca”, e tome consciência, por exemplo, que o açúcar não está na taxa reduzida, nem biberões, tetinas e produtos de higiene para bebés por não serem considerados farmacêuticos, nem os indispensáveis produtos detergentes, e outras “curiosidades”.
Como é que andamos, todos nós, tão longe daquilo que nos diz directamente respeito?
Assim é por o aumento do IVA, com a enorme carga de, para além de 1 ponto percentual nos três escalões, ter aumentado a injustiça fiscal relativa entre a taxa dita normal e a taxa reduzida para os bens de primeira – como tentei provar –, parece ter tido a "compensação" de pôr alguns de nós – poucos que sejamos – a ver, nessas fitas com as compras feitas, quais são os produtos taxados a 5%, e que passarão a sê-lo a 6%, e quais o não são.
E se essa “curiosidade” foi acicatada pela inacreditável justificação de Sócrates de que, ao aumentar a taxa reduzida, se aumentava a Cola-Cola que lá estaria indevidamente, depois ainda mais “embrulhada” por um ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, é positivo que haja quem esteja a fazer tal “busca”, e tome consciência, por exemplo, que o açúcar não está na taxa reduzida, nem biberões, tetinas e produtos de higiene para bebés por não serem considerados farmacêuticos, nem os indispensáveis produtos detergentes, e outras “curiosidades”.
Como é que andamos, todos nós, tão longe daquilo que nos diz directamente respeito?
5 comentários:
A maioria dos portugueses, continua a confiar, em quem não deve!
Será por, ser mais fácil?
Ou será uma questão cultural?
Abraço
Viva, poesianopopular, obrigado pelas visitas. São estimulantes. Olha... mais um resultado da manifestação, que muitos e muitos maiores terá.
Um abraço camarada
Mourinhos e "derivados" são coisas que ocupam imenso espaço...
Abraço.
Não podia estar mais de acordo.
JC in portaldafiscalidade.com
A pouco e pouco começaremos a abrir os olhos. Já se começou a ver com a Manifestação.
Um beijo.
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