Aqui estou a continuar, em trabalho de casa, algumas pistas sobre Cuba que, de iniciativas em que participei, ficaram por percorrer.
O que é o IDH, em que Cuba está entre os países de desenvolvimento humano elevado (que são 70 entre os 182 escrutinados)?
Segundo o próprio PNUD, no seu sítio oficial:
O que é o IDH, em que Cuba está entre os países de desenvolvimento humano elevado (que são 70 entre os 182 escrutinados)?
Segundo o próprio PNUD, no seu sítio oficial:
.
«O desenvolvimento humano é um paradigma do desenvolvimento que valoriza muito mais que o simples aumento ou baixa dos rendimentos nacionais. Assenta sobre a criação de um ambiente social no qual as pessoas podem desenvolver plenamente o seu potencial e viver vidas produtivas e criativas de acordo com as suas necessidades e os seus interesses. As pessoas são a verdadeira riqueza das nações. O desenvolvimento visa por conseguinte alargar as escolhas que se oferecem às pessoas para lhes permitir efectuar vidas que lhes são preciosas. Trata-se, portanto, de bem mais que de um crescimento económico, que é apenas um meio - certamente muito importante - para alargar as escolhas que se oferecem às populações.
O alargamento destas escolhas assenta sobre um elemento essencial: a construção das capacidades humanas, ou seja o leque das coisas que as pessoas podem fazer ou ser na vida. As capacidades mais fundamentais para o desenvolvimento humano consistem em viver vidas caracterizadas pela longevidade e pela saúde, pelo acesso ao saber, pelo acesso aos recursos necessários para atingir um nível de vida decente, e ao ser em condições de tomar parte na vida da comunidade. Sem isto, numerosas escolhas não estão, muito simplesmente, disponíveis e numerosas oportunidades na vida continuam inacessíveis.
.
“ O principal objectivo do desenvolvimento é alargar as escolhas que se oferecem às pessoas. Em princípio, estas escolhas podem ser infinitas e podem variar no tempo. As pessoas atribuem frequentemente valor a factos que não transparecem, de forma alguma, ou não imediatamente, nos números relativos aos rendimentos ou o crescimento económico: um melhor acesso ao conhecimento, uma melhor nutrição e melhores serviços de saúde, meios de existência menos incertos, segurança contra a criminalidade e a violência física, tempo livre bem preenchido, liberdades políticas e culturais, e um sentimento de participação nas actividades da comunidade. O objectivo do desenvolvimento é criar um ambiente que favoreça a realização de modo a que as pessoas possam gozar de uma vida longa, sã e criativa.“
«O desenvolvimento humano é um paradigma do desenvolvimento que valoriza muito mais que o simples aumento ou baixa dos rendimentos nacionais. Assenta sobre a criação de um ambiente social no qual as pessoas podem desenvolver plenamente o seu potencial e viver vidas produtivas e criativas de acordo com as suas necessidades e os seus interesses. As pessoas são a verdadeira riqueza das nações. O desenvolvimento visa por conseguinte alargar as escolhas que se oferecem às pessoas para lhes permitir efectuar vidas que lhes são preciosas. Trata-se, portanto, de bem mais que de um crescimento económico, que é apenas um meio - certamente muito importante - para alargar as escolhas que se oferecem às populações.
O alargamento destas escolhas assenta sobre um elemento essencial: a construção das capacidades humanas, ou seja o leque das coisas que as pessoas podem fazer ou ser na vida. As capacidades mais fundamentais para o desenvolvimento humano consistem em viver vidas caracterizadas pela longevidade e pela saúde, pelo acesso ao saber, pelo acesso aos recursos necessários para atingir um nível de vida decente, e ao ser em condições de tomar parte na vida da comunidade. Sem isto, numerosas escolhas não estão, muito simplesmente, disponíveis e numerosas oportunidades na vida continuam inacessíveis.
.
“ O principal objectivo do desenvolvimento é alargar as escolhas que se oferecem às pessoas. Em princípio, estas escolhas podem ser infinitas e podem variar no tempo. As pessoas atribuem frequentemente valor a factos que não transparecem, de forma alguma, ou não imediatamente, nos números relativos aos rendimentos ou o crescimento económico: um melhor acesso ao conhecimento, uma melhor nutrição e melhores serviços de saúde, meios de existência menos incertos, segurança contra a criminalidade e a violência física, tempo livre bem preenchido, liberdades políticas e culturais, e um sentimento de participação nas actividades da comunidade. O objectivo do desenvolvimento é criar um ambiente que favoreça a realização de modo a que as pessoas possam gozar de uma vida longa, sã e criativa.“
Mahbub ul Haq
(Fundador do Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento Humano)»
.
(Fundador do Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento Humano)»
.
É este conceito, de desenvolvimento humano, um conceito que se adopte sem reservas? De modo algum. Mas é um conceito que, cheio de boas intenções…, corrige os indicadores economicistas, cada vez mais inquinados da abordagem financista, neo-liberal, a que veio trazer alguma moderação, no ido ano de 1990, a partir do qual começou a ser publicado um relatório anual. Como parênteses, diga-se que o 1º país do ranking ecónomo/financista é o paraíso fiscal e bancário Liechenstein, de 160 kms2. e 35 mil habitantes (pouco mais de 1/3 da dimensão e de menos de 2/3 da população deste concelho de Ourém), de que apenas se sabe do escândalo do recente empate com a milionária selecção portuguesa de futebol, seguido do Luxemburgo, Qatar e Emiratos Árabes Unidos, só depois aparecendo a Noruega, estando os Estados Unidos em 9º lugar.
Actualizando, com as correcções entretanto advindas, e com números de 2007 (para o outono deste ano está anunciada a publicação do 20º relatório – houve um relatório duplo, de 2007/2008 -, com indicadores referidos a 2008, assim se assinalado o 20º aniversário dos IDH), Cuba mantém a sua 51ª posição, que a faz subir 44 lugares relativamente à sua posição relativamente ao indicador, que é componente do IDH, de crescimento económico.
(Portugal? É o 34º país, entre os dois últimos relatórios desceu dois lugares, e é o 42º na escala do crescimento económico. Mas irei continuando a referir os “nossos” números e lugares nestes… rankings que não são de agências de rating.)
Actualizando, com as correcções entretanto advindas, e com números de 2007 (para o outono deste ano está anunciada a publicação do 20º relatório – houve um relatório duplo, de 2007/2008 -, com indicadores referidos a 2008, assim se assinalado o 20º aniversário dos IDH), Cuba mantém a sua 51ª posição, que a faz subir 44 lugares relativamente à sua posição relativamente ao indicador, que é componente do IDH, de crescimento económico.
(Portugal? É o 34º país, entre os dois últimos relatórios desceu dois lugares, e é o 42º na escala do crescimento económico. Mas irei continuando a referir os “nossos” números e lugares nestes… rankings que não são de agências de rating.)
continua
1 comentário:
Obrigada pelas informações sobre CUBA através de organismos, em princípio credíveis, e não por fsnáticos cuja missão é destruir.
CUBA VNCERÁ.
Um beijo.
Enviar um comentário