Uma destas era para ir para Expressamente obrigado a - 2 mas desisti. Preferi trazer as duas para estes delírios, deslizes e dislates. Tudo expressamente!
9. É o fim da crise? Não. Mas é o princípio do fim da crise. (Sócrates, o José, em 17.09.2009, citado pelo Expresso, em 08.05.2010, numa coluna que se poderia chamar a credibilidade pelas ruas da amargura)
Não será que é "esta crise" que é, bem pelo contrário, o princípio do fim?
10.
Naquelas "criteriosas" escolhas dos altos... e baixos do Expresso, o seu responsável (?) resolveu colocar entre os "baixos" um sindicalista - o Mário Nogueira - por uma frase que proferiu "de passagem" e reflecte uma determinação de luta, numa semana em que a Federação Sindical de que ele é secretário-geral ganhou um processo em tribunal por desobediência do Ministério da Educação.
É curioso, não é? O Mário Nogueira nos baixos (e com aquela companhia...), e não a ministra que perdeu o processo judicial por ter desobedecido, não cumprindo aquilo a que estava obrigada para com os professores! Ele há cada critério de avaliação...
6 comentários:
Não gostou da frase do Mário Nogueira, que disse "só no que eu não puder é que não lhes caio em cima". Compreende-se a frase. Escraviza-se o professor, que se quer nu de coração e de espírito, uma mera ferramenta, ensinando chavões e fórmulas, em vez de conhecimento vivo. Onde está o humanismo desta gente? A educação merece mais, e o Sr. Director do Expresso, se tem filhos ou netos na escola, mesmo que o seja em colégios privados, deveria lembrar-se que a descida dos standards de qualidade do ensino, motivada por esta e outras políticas, lhe está também a desgraçar a inteligência à descendência.
Eis a última do Ministério da Deseducação: mediocriza-se ainda mais os curriculos de Matemática da Escola Primária porque "a Matemática é um factor de exclusão social". Sou professor de Matemática e enoja-me o que se está a fazer à disciplina, contra os professores e nas costas do povo que, por vissicitudes culturais que remontam ao salazarismo, não entende o que se está a passar. Realmente, repito com o Mário Nogueira: só no que não puder, é que não lhes caio em cima.
Hitler, nos seus planos de colonização das terras eslavas, queria que "os russos" só aprendessem, na escola, algumas matérias básicas como os sinais de trânsito ou algumas palavras básicas do alemão, para perceberem as ordens da "raça superior". Segundo os planos de Hitler, a Russia seria o mesmo que era a Índia para a Inglaterra: uma colónia. Calhou agora a nós portugueses, ser reduzidos à triste condição de colónia dos alemães?
Mas quem é que não gostou da frase do Mário? Eu?!... É pá, ou eu desaprendi de escrever ou comenta-se o que escrevi sem o ter lido... bem.
Ó meu caro joaopft, como frase de determinação de/na luta entro já para o coro comobaixo ou como tenor ou contralto!
Mário Nogueira em baixo, quando há três anos,mesmo sem o apoio dos dois maiores Sindicatos afectos à FENPROF(Porto e Lisboa) foi eleito Secretário Geral da mesma FENPROF?
Mário Nogueira impôs-se pelo seu valor e combatividade na luta tremenda que teve que travar com o ME. Foi de novo eleito Secretário Geral, agora já com o consenso de todos os Sindicatos e continuará a lutar com todos nós e por todos nós. Apesar de aposentada eu estou com ele na luta por mim, por todos os aposentados e por todos os professores no activo. Para mim Mário Nogueira está em cima e muito em cima.
Um grande abraço.
Percebi bem a mensagem, que li com atenção e que saúdo, pois o tema é de grande importância para o nosso país.
Quem não gostou, queria eu dizer, foi o director do Expresso, a quem me refiro quando escrevo "Não gostou..." Estava também a pensar nos filhos e netos do director do Expresso, que certamente também sofrem com a destruição do nosso ensino público. As escolas privadas seguem os programas aprovados pelo Ministério e empregam professores formados no público.
Também quero saudar este blog, e os textos de grande relevância que aqui são publicados.
Pois eu... pelo que faz, pelo que diz e ainda por ter o prazer de o conhecer pessoalmente, gosto muito do Mário nogueira... e pouquíssimo do Expresso e suas "avaliações".
Já sei... já sei... tenho que ir para a fila...
Abraço.
Neste momento, grassa a contradição entre os opinadores oficiais. Daí decorrem inúmeros dislates, e mesmo alguns tiros no pé como este da educação, com tudo o que de gravoso tem, mesmo para as classe mais favorecidas. A sociedade é um todo interligado, pelo que NINGUÉM se pode livrar de um processo de decadência cultural.
Num país africano, contaram-me que os professores pouco ensinam. Depois, no fim do ano, aprovam os alunos cujos pais lhe pagam um suborno. Os mais ricos levam o diploma, mas ninguém aprende! É um caso extremo, mas é uma imagem simbólica perfeita do que na realidade se passa no mundo capitalista, no que diz respeito à educação.
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