Nesta série, um dos aspectos a sublinhar é o da possibilidade que o chamado desenvolvimento humano faculta de se comparar o posicionamento de um país a partir dos indicadores estritamente economicistas, melhor se diria financeiristas, com uma panóplia de indicadores, em que está incluído o PIB/capita como componente mas acompanhado por outros relativos à saúde e à educação. Sendo de referir que todos os indicadores merecem reservas, e nunca se podem substituir à(s) realidade(s): são… indicadores.
Aliás, sublinhe-se também, a inclusão de Cuba nos IDH é muito recente, pois os critérios estatísticos e da contabilidade nacional cubana reflectem a sua específica organização sócio-política, em todos os aspectos da vida social, o que criou dificuldades de compatibilização, que só em 2005 foram vencidos pelos serviços do PNUD.
E se os serviços do PNUD resolveram essa dificuldade, porque fizeram por isso, acontece exactamente o contrário com todo um aparelho de informação e avaliação da realidade cubana que tudo faz para que não seja conhecida no que ela, a sua realidade é, como no caso do sistema eleitoral. Que, por não seguir as normas “ocidentais”, padronizadas como se a democracia fosse assim ou não é democracia, ignoram eleições, como as municipais recentemente realizadas, com processos eleitorais que começam na escolha das candidaturas em que os cidadãos participam activamente, se continuam por actos eleitorais em que mais de 90% dos eleitores participam, em que há segunda e terceira volta quando os eleitos não recolheram maioria absoluta.
Mas… adiante.
Por este sublinhado num gráfico do “sítio” do PNUD se pode ver como Cuba entrou em 2005 e logo acima, e afastando-se da linha de evolução da sua região (América Latina e Caraíbas), que, aliás, a sua entrada fez subir.
Dos 33 países da região, apenas 5 têm IDH acima do de Cuba, ficando, portanto, 27 IDH abaixo do de Cuba. Já no que se refere a indicador de crescimento económico, Cuba tem 21 países da região acima e apenas 11 abaixo.
Um gráfico do PNUD, no seu “´sítio”, ilustra essas posições relativas quando compara a situação de Cuba com a da Argentina, praticamente com o mesmo IDH (51ª posição e 0,863 para Cuba, e 49ª posição e 0,866 para a Argentina) mas com enorme diferença em indicador económico (95ª posição e 6.876 PIB/capita para Cuba e 62ª posição e 13.238 PIB/capita para a Argentina), o que quereria dizer que, em termos económicos os argentinos têm uma média de rendimento económico 92% acima da dos cubanos (quase o dobro) enquanto estão ao mesmo nível de desenvolvimento humano com a ponderação de indicadores da saúde e da educação.
Aliás, sublinhe-se também, a inclusão de Cuba nos IDH é muito recente, pois os critérios estatísticos e da contabilidade nacional cubana reflectem a sua específica organização sócio-política, em todos os aspectos da vida social, o que criou dificuldades de compatibilização, que só em 2005 foram vencidos pelos serviços do PNUD.
E se os serviços do PNUD resolveram essa dificuldade, porque fizeram por isso, acontece exactamente o contrário com todo um aparelho de informação e avaliação da realidade cubana que tudo faz para que não seja conhecida no que ela, a sua realidade é, como no caso do sistema eleitoral. Que, por não seguir as normas “ocidentais”, padronizadas como se a democracia fosse assim ou não é democracia, ignoram eleições, como as municipais recentemente realizadas, com processos eleitorais que começam na escolha das candidaturas em que os cidadãos participam activamente, se continuam por actos eleitorais em que mais de 90% dos eleitores participam, em que há segunda e terceira volta quando os eleitos não recolheram maioria absoluta.
Mas… adiante.
Por este sublinhado num gráfico do “sítio” do PNUD se pode ver como Cuba entrou em 2005 e logo acima, e afastando-se da linha de evolução da sua região (América Latina e Caraíbas), que, aliás, a sua entrada fez subir.
Dos 33 países da região, apenas 5 têm IDH acima do de Cuba, ficando, portanto, 27 IDH abaixo do de Cuba. Já no que se refere a indicador de crescimento económico, Cuba tem 21 países da região acima e apenas 11 abaixo.
Um gráfico do PNUD, no seu “´sítio”, ilustra essas posições relativas quando compara a situação de Cuba com a da Argentina, praticamente com o mesmo IDH (51ª posição e 0,863 para Cuba, e 49ª posição e 0,866 para a Argentina) mas com enorme diferença em indicador económico (95ª posição e 6.876 PIB/capita para Cuba e 62ª posição e 13.238 PIB/capita para a Argentina), o que quereria dizer que, em termos económicos os argentinos têm uma média de rendimento económico 92% acima da dos cubanos (quase o dobro) enquanto estão ao mesmo nível de desenvolvimento humano com a ponderação de indicadores da saúde e da educação.
Figure 2: The human development índex
gives a more complete picture than income
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[Para Portugal, o país de confronto foi – como o é… desde Eça de Queiroz! – a Grécia (25º IDH), de que se está 9 lugares abaixo no componente PIB/capita e recupera 2 no complexo IDH]
1 comentário:
Que grande Professor tu és meu amigo e camarada!!!!!
Tanta gente precisava de ouvir as tuas lições!!!!! Mas já estão tão intoxicados que nem se dão ao trabalho de tentarem esclarecer-se
Um grande abraço.
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