quinta-feira, agosto 18, 2011

Agressão imperialista à Líbia - Cruz Vermelha

no avante:
Cruz Vermelha
alerta para crise humanitária

A população civil líbia é a principal vítima do embargo e dos bombardeamentos da NATO contra o país, adverte o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR).


Para o chefe das missões do CICR no Norte e Oeste de África, Boris Michel, as sanções impostas com o suposto objectivo de forçar a saída de Muammar Kahdafi do país atingem fundamentalmente a população, que se vê privada da ajuda humanitária. Em muitas zonas urbanas e rurais do país bombardeado sem descanso são evidentes as carências, referiu.

Outros perigos semeados pela Aliança Atlântica são as bombas por explodir no terreno, lembrou o responsável da Cruz Vermelha, para quem os castigos impostos pelas Nações Unidas contra a Líbia não são compatíveis com o direito internacional.

«As sanções incluem mecanismos de excepção para a ajuda humanitária», disse, «mas essas excepções não se estão a observar na prática», frisou.

O caso do material médico ilustra a política criminosa contra o povo. A Líbia depende quase totalmente da importação de medicamentos e material médico. Com a guerra, muitas empresas abandonaram o país paralisando a importação daqueles bens, provocando a ruptura dos stocks existentes com consequências graves na proliferação de doenças, explicou Michel.

Faltam igualmente motores para captação hídrica e geradores de energia eléctrica, o que provoca dificuldades no abastecimento de água e na alimentação de equipamentos absolutamente essenciais não apenas à qualidade de vida, mas, sobretudo, à sua manutenção, caso dos hospitais.

Desde o passado dia 31 de Março, a NATO já efectuou mais de 18 500 incursões aéreas, 7 mil das quais foram bombardeamentos. Pelo menos 1200 civis líbios foram já assassinados pela coligação imperialista, e milhares de outros resultaram feridos.

2 comentários:

GR disse...

Diariamente há crimes contra a humanidade. Os Direitos Humanos não existem para os americanos.

BJS,

GR

Graciete Rietsch disse...

Em todas as ações "humanitárias" dos E.U. o comportamento foi o mesmo e as populações, principalmente crianças, jovens e mais desfavorecidos, foram sempre os que mais sofreram.
É ASSIM QUE SE PROTEGE um POVO?
Que revolta perante as notícias que nos vão enviando!!!!

Um beijo.