Em Junho de 2011, escrevi este trecho para um texto a publicar.
Hoje, precisamente hoje, em que leio ataques "ferozes" a Ângela Merkel, quis rever o escrito... e publicá-lo. Porque me parece reflexão-reserva cada vez mais oportuna. Com o contraponto desta fotografia.
«Entre outras “virtudes”, fulanizar serve para desviar do essencial, ao invés daquilo que aparenta, que é responsabilizar, dar esperança (ou ilusões…). Os portugueses são atreitos a tal “maleita”, e dela sofrerão ciclotimicamente, como com o treinador, único réu de resultados de uma larga equipa, que passa de bestial a besta, como com a espera, ainda e sempre, de um D. Sebastião…
Não se diabolize, por exemplo, a sra. Merkel. Fazê-lo é não a ver como a face de uma política alemã (avaliada eleitoralmente pelos alemães) com uma responsabilidade “comunitária” e em batalha inter e intra-imperialista. Ou seja, seria não ver a floresta do sistema capitalista por se esbarrar com a árvore que está colocada no cruzamento dos caminhos.
O que está a acontecer na (mal) dita Europa, na associação de Estados-membros nomeada União Europeia, não é surpresa. Seria previsível por quem vê a História como dinâmica de classes sociais em luta, ou como dinâmica de luta de classes, acelerando/retardando a evolução objectiva das forças produtivas, condicionada a distribuição do produzido pela relação de forças na produção.(...)»
3 comentários:
É verdade. Uma pessoa não faz o sistema . Esse é que tem que ser transformado pela luta e o esclarecimento, para que os que governam não sejam da responsabilidade de um povo enganado e de uma classe usurpadora.
Um beijo.
Que bem que ela ficou na fotografia!!!
Bom texto!
Abraço.
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