Há tanto para dizer e comentar. Este não é um tempo de tréguas. Embora todos tenhamos direito a férias.
À 5ª feira temos a oportunidade de nos actualizarmos e corrigir um pouco a perversa ou escondida informação. Mais que comentar, há que transcrever como quem faz sublinhados.
Em o
- Anabela Fino
diz-nos que Este é o tempo, num excelente texto que pode ser lido aqui, neste espaço, e de que se deixam os três últimos parágrafos, como se fosse um sublinhado do sublinhado...
«(...) Este é um tempo em que todos os impossíveis podem contecer. Até o que sucedeu agora aos antigos trabalhadores da Mundet, que após 23 anos à espera de serem ressarcidos dos créditos a que tinham direito – mais de um milhão de euros, no total – viram o Tribunal da Relação de Lisboa atribuir-lhes cerca de 0,8 por cento desse montante (nove mil euros), o que em termos individuais se traduz em indemnizações que vão dos 26 cêntimos aos 30 euros. Repete-se: dos 26 cêntimos aos 30 euros. Ao fim de quase um quarto de século à espera! Sobrevivendo como foi possível. Ficando muitos deles pelo caminho.
Este é o tempo em que o mesmo Tribunal da Relação de Lisboa atribuiu aos restantes credores da Mundet – banca privada e Caixa Geral de Depósitos – valores superiores a cinco milhões de euros. A esta indignidade chama-se Justiça. A balança está lá, mas os pratos estão desequilibrados, pendendo sempre para o lado dos poderosos.
Este é o tempo em que histórias obscenas como a da Mundet não fazem manchete, não vá dar-se o caso de incomodar os «amorins» da república das bananas em que Portugal se tornou... ou de os oprimidos acharem que já basta e que este é também o tempo da revolta.»
4 comentários:
Leitura para a semana:))))
Em cheio!
Abraço.
esgotei os palavrões, para esta cambada de bandalhos!
amanhã, que é a "nossa 6ª feira", falaremos...:)...
beijocasssss
vovómaria
Hoje já não me engano, porque li o artigo,ontem, no Avante.
Um beijo.
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