Marx em Wall Street
Samuel Brittan, articulista do "Financial Times", resgata, em artigo reproduzido pelo "Valor Econômico" nesta sexta-feira (26), o que ele chama de “recuperação” das teses de Karl Marx. Mas não é possível falar do legado de Marx sem o seu parâmetro revolucionário, sem a sua alma, a sua essência. Numa palavra: a dialética. Pode-se concluir: os antimarxistas, como o articulista do "Financial Times", leêm um Marx sem alma. Por Osvaldo Bertolino
(no blog da Fundação Maurício Grabois)
2 comentários:
Sempre é melhor que dizer mal...
É certo.
Trata-se, no entanto, de haver uma honestidade intelectual mínima que impede que se ignore Marx, apagá-lo como inexistente, mas sem lhe encontrar a "alma", ou até procurar vender a própria alma ao diabo na ignorância da vera "alma", ou seja, da verdade histórica, do caminho da humanidade.
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