Foi o PEC1 (e já havia um outro, também PEC, que era da União Económica e Monetária), o PEC2, o PEC3, o OE2011, Sempre para "acalmar os mercados". Sempre colocando-se na posição em que a Alemanha perdeu a guerra, como se dizia quando eu era ainda um jovem.
Sempre com afirmações, PEC a PEC, de confiança balofa. E "eles" sempre a elogiarem, a dizer que íamos no bom caminho, e a exigirem que ainda nos agachássemos mais. Era esta a versão...
Depois da Irlanda, é que tudo ia acalmar de vez. Diziam. Nós, os de Portugal, não precisavam de ajuda nenhuma. Desde que...
Desde que se cumprissem umas certas ordenanças no que se refere à leis laborais. Pouca coisa. Diziam.
Houve umas engolidelas em seco, mas logo se metamorfosearam ordens vindas de fora em decisões tomadas cá dentro. Sem qualquer pudor.
Foi hoje. E foi o ministro da economia que, esgotado o ministro das finanças, disse coisas. Esperadas. Depois das reuniões que o primeiro ministro convocou e "liderou", acompanhado também pela inefável ministra do trabalho, com os dirigentes das centrais sindicais, veio, com imensa "lata", afirmar o que o governo quer fazer, que coincide com aquilo que é o que, de Bruxelas, lhes foi ordenado que fosse feito.
Até falou, também, em "outras medidas de estímulo à economia", mas sem dizer quais pois tudo se resume, sempre, aos "custos do trabalho" e, agora, especificamente, às dificuldades e indemnizações por despedimentos.
Este espectáculo é indecoroso.
7 comentários:
É o rosto do governo. É o agachar até se ver o que se presume seria íntimo e não deveria ser visto. Digo eu, antiga...
Tempo houve em que "palavra de honra" era um pleonasmo!
A que o sr. J. Proença rspondeu com a seu espírito intransigente que estava aberto á questão das indemnizações. Muito bem sr. Proença, como lhe ficam bem estas qualidades sindicais!!!
E o que diz disso o sr. Silva?
Que mais seremos obrigados a fazer às ordens de Bruxelas?
Um beijo.
Sempre que o «patrão» diz: é assim, o governo diz: direi mesmo mais: é assim...
Um abraço.
Caminhamos para o esclavagismo?
Antuã
Esta imagem diz tudo! de como o ministro das finanças obteve a ordem de execução!
Por outro lado gostaria ainda de falar que finalmente o J.Proença obteve a sua tábua de salvação para dar corpo aos objectivos para que foi instituído.Andou durante todo tempo de mobilização para a greve geral de 24 novembro a tentar que alguem lhe desse um argumento para saltar fora, o que naturalmente iria acontecer,e finalmente estenderam o tapete de cor amarela de que precisava, para se espraiar à mesa do reino.
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