quarta-feira, dezembro 01, 2010

É "desmasiado"!

Quando falei em fechar "isto" para férias até ao dia 23 de Janeiro, não estava a pensar, obviamente, na luta, em férias nesta batalha que não tem tréguas.
Mas... bolas!, tanto desnorte, tanta desorientação, também é "desmais" e há que exigir alguma contensão a quem parece governar.
Já não ligo às contraditórias afirmações, ao diz-se, de manhã, o contrário do que se diz à tarde. Pior: chegou-se ao ponto, se se vir e ouvir e interpretar bem, de perceber que há quem pense uma coisa, diga outra e faça uma diferente das duas, da que se pensa e da que diz!
Mas, pronto..., estão todos sobre brasas, os "de fora" (os... "mercados"!) não ajudam nada e a "quarentena" até às presidenciais impede que se clarifiquem, lá na área deles, algumas situações. No entanto, tanto desnorte é demais!
Três exemplos:
  • não pode ficar sem comentário que, para diminuir as parcerias público-privadas, se forme mais uma entidade "esquisita" (sei lá... uma parceria público-privada, talvez!);
  • deixa-me de facto estupefacto aquela coisa dos carros blindados "do outro mundo" (que, por isso, devem custar um balúrdio que não cabe na minha máquina de calcular) para a segurança da reunião NATO (por isso, o ajuste urgente, logo directo) e a sua entrega depois da reunião e a conta-gotas; como, nessa área dos belicismos, ler que um almirante declara, peremptório "quero uma marinha robusta e pronta", a acompanhar exigências de sei lá o quê e de quanto custo;
  • é inacreditável a fantochada, com folhetim e adiamentos de dois-meses-agora-é-que-vai-ser, da privatização do "nacionalizado" BPN, em que o Estado "meteu" 5 mil milhões e não consegue "recuperar" 180 milhões (e em que a posição do candidato Cavaco não parece lá muito clara...).

E tanta, tanta mais ("desmasiada") coisa!

A propósito do almirante (se calhar é mais que isso, é contra-almirante ou coisa assim..., peço desculpa), quantos cidadãos querem que salário mínimo seja aumentado 25 cêntimos (que não terá nada de robusto, apenas ligeiramente menos miserável!)?, como foi acordado e assinado por quem parece não saber o que são compromissos. Tão faz-de-conta-que preocupados com a credibilidade que parece faltar-lhes lá fora (nos "mercados"...), e nada, mas nadinha..., preocupados com a sua credibilidade junto do seu povo, dos trabalhadores, com quem têm o compromisso de os representar porque deles receberam esse mandato! Até quando julgam poder puxar a corda que enrolaram ao pescoço de quem lhe deu mandato para os representar?

Arre, porra, que é demais!

7 comentários:

Maria disse...

E eu acrescento, daqui do Oeste:
Arre, porra, que é demais!
(restante sub-entendido) :)

Beijo.

salvoconduto disse...

Não sejas forreta. Converte lá os cêntimos para euros e assim já podem ir investir na bolsa.

Sérgio Ribeiro disse...

Maria - ainda bem que não é no Far-West, embora este pareça instalado em todo o lado... arre, porra!, que é de demais!
Beijo

salvoconduto . Tens toda a razão. 25 cêntimos! Já era tarde no dia... Mas também não corrijo o erro! São 25 cêntimos por hora de duas em duas semanas... De qualquer modo, obrigado pela ideia de os investir na bolsa deles. Pode ser que assim, os governantes cumpram o acordado.
Abraço

Graciete Rietsch disse...

Repito, porque não me surge outra ideia
"ARRE PORRA QUE É DEMAIS"

Um beijo.

Justine disse...

Consegues imaginar o que me apetece dizer? Arre porra, que é demais:))))

samuel disse...

Faço minhas as palavras dos oradores e oradoras que me precederam... e acrescentaria mesmo, "Arre porra que é demais!"

Abraço.

Anónimo disse...

É preciso é correr com o bando.

Antuã