domingo, dezembro 05, 2010

"Há sete anos que eu...

Sete é um número carismático.







  1. Sete dias tem a semana e a Bíblia fala muito do número.

  2. Sete são as cores do arco-iris, ou da velha.
  3. Houve uma guerra dos sete anos
  4. Foi sete anos anos que de pastor Jacob serviu Labão, mas não foi a ele que serviu, foi a Raquel, filha de Labão, que só a ela por paga pretendia.

  5. Eram sete os anões.

  6. Há as sete maravilhas. Do mundo, de Portugal, de outros lados.

  7. São sete os pecados mortais. E um deles o do orgulho.
(... e mais que sete coisas houve com sete além destas sete...)

Agora, até o candidato a continuar a ser Presidente da República Portuguesa veio afirmar que disse, mais: disse que escreveu há sete anos o que está a acontecer à economia portuguesa hoje!
O homem não se enxerga. Excede-se no auto-elogio desbragado e (mais!) infundamentado, ou até com fundamentos ao contrário, em pino. Não haverá o pecado (mortal ou não, seria o oitavo) do ridículo?
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(ah!... e não previu que viajar pela Ibéria lhe iria causar problemas de regresso, infelizmente -dizem alguns por graça e não por desgraça - resolvidos)

12 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Bem vaidoso e mentiroso é o homem a usar, como suas, palavras de outros ,ele um dos grandes responsáveis da situação calamitosa a que se chegou.

Um beijo.

José Rodrigues disse...

Agora andam todos numa de nova(?)AD.Fui a correr buscar ao baú dos livros,o "SÁ CARNEIRO:quem é?" do César Príncipe...é um fartote de riso e de alerta!

Abraço

Justine disse...

Que pelo menos 7 das 10 pragas do Egipto recaiam sobre os arrogantes, petulantes,ignorantes e outros que tais:)))

samuel disse...

Devia era levar uma pela cabeça abaixo, que o deixasse a ver o "sete estrelo"... :-)))

Abraço.

Anónimo disse...

Esquecimento compreensível: Deus criou o mundo em sete dias...

Vasco P.Valente é um liberal democrata, educado na escola anglo- saxónica, nunca foi provinciano, nem carreirita, nem oportunista e critica o governo com o seu talento literário que um pequeno burguês rafeiro é incapaz de fazer. Vocês pobres diabos e medíocres estão nessa escola do oportunismo e agora caíu-lhes a máscara com a greve dos controladores espanhóis. Pelintras nasceram, sempre pelintras serão.

samuel disse...

Mas quem será esta pobre besta? A gostar desta maneira do Pulido Valente... ou é estúpido, ou então é o dono da garrafeira onde ele se abastece. :-)))

Frances disse...

Esse anónimo se os tem no no lugar certo,não pode ser noutro lado a não ser na testa.

Um abraço
Madeira

Fernando Samuel disse...

O homem «fundamenta» de patas para o ar...

Um abraço.

Maria disse...

Por mim podia ficar lá pela ibéria... era um favor que nos faziam.
Porque o Natal está quase a chegar e lá vamos ver na tv o homem a comer bolo-rei :((((((

Beijo.

eduricardo disse...

Não é a primeira vez que há problemas com as companhias de aviação quando o Aníbal quer regressar a Portugal. A bem da liberdade de circulação (e não só) ele devia desistir de voar para cá. Deixe-se estar longe, bem longe...
E, já agora, pode levar com ele o tal valente da escola anglo-copofónica.

Carlos Gomes disse...

A propósito de Ibéria, aproveito para trazer à liça um tema que me parece curioso e que talvez alguém possa acrescentar algo. Estaline, aliás Joseph Vissaniorovich Djugachvili, nasceu numa aldeia chamada Ivéria à qual dedicou um dos poemas da sua juventude. Mais ainda, existe uma teoria segundo a qual ele terá sido descendente de judeus de origem portuguesa que haviam fixado-se nos antigos territórios portugueses da Índia e, em virtude das perseguições de que foram alvo, deslocaram-se para outros territórios até chegarem à Geórgia. De resto, o seu apelido indicará a sua proveniência - "filho de Diu" - atendendo a que, em cirílico, o j equivale ao i. Assim sendo, Estaline teria remotamente origens portuguesas!

Sérgio Ribeiro disse...

Meus caros amigos e camaradas, entre dez dos vossos comentários imiscui-se uma espécie de virus que nos mimoseia, a mim a particular, com o elogio a Vasco P. Valente e estes "mimos":
«pequeno burguês rafeiro;
pobres diabos e medíocres; Pelintras nasceram, sempre pelintras serão.»
O palhaço provocador fez o seu número. E é significativo: não me incomodou nem uma migalhinha o que li, nem me fez esboçar o mais pequeno sorriso de comiseração... estão a perder qualidades é o que é!

Para todos os amigos e camaradas, afectuosos abraços e o pedido de desculpas pela insólita presença neste nosso cantinho de comunicação solidária.