... ou que só o são nalguns orgãos. De o avante! de ontem, uma notícia de que o "bangsterismo" dificulta a circulação (porque não o pode impedir):
Ajuda da UE a África acaba nos bancos
Centenas de milhões de euros em fundos europeus destinados a ajudar países africanos estão a ser dados, sem qualquer controlo, a bancos africanos e organizações humanitárias privadas que os depositam em paraísos fiscais.
A denúncia foi feita pela ONG Counter Balance, que investigou os 1,1 biliões de euros de ajuda anual do Banco Europeu de Investimento para a África e o Caribe (BEIAC), financiado com dinheiro dos contribuintes.
De acordo com as informações apuradas, o dinheiro desaparece em entidades de crédito africanas e numa congénere situada no Luxemburgo, país paraíso fiscal, sem que qualquer medida seja tomada, pelo contrário, alguns dos empréstimos avançados pelo BEIAC são, inclusivamente, avalizados pelos estados da UE.
Segundo o relatório da Counter Balance, em 2007, 50 milhões de euros foram entregues ao Banco Intercontinental da Nigéria (BIN), justamente quando o seu director executivo estava a ser investigado pelas autoridades por alegadas fraudes. O ano passado, o BIN acabou resgatado pelo governo nigeriano.
No mesmo sentido, um empréstimo de 15 milhões de euros ao Banco Nacional do Malawi foi anunciado oficialmente pelo BEIAC. Posteriormente, corrigiu-se a informação dizendo que o dinheiro foi entregue à sucursal maliana do NBS. Mais tarde, ainda, uma parte do montante total, cerca de 2,8 milhões de euros, acabou por aparecer na dependência do First Merchant Bank naquele país africano, ficando por esclarecer onde foram parar os restantes 12,2 milhões.
A Counter Balance adianta igualmente que os 7 milhões para o Gabão e os 5 milhões para o Ruanda ainda não foram gastos, e que 60 por cento dos investimentos da entidade europeia em fundos privados para África – qualquer coisa como 125 milhões de euros – se encontram num só país africano, a Mauritânia, onde, de acordo com o BEIAC, a legislação favorece o desenvolvimento do sector privado.
Também no âmbito dos fundos de investimentos privados, a referida ONG assegura que 4 milhões de euros destinados a Angola foram atribuídos a uma empresa sediada no Dalaware (um dos 50 estados norte-americanos), a qual se encontra registada no Luxemburgo. Neste país, está sediada do mesmo modo uma outra firma que manejou 5 milhões de euros destinados aos Camarões e ao Chade.
A denúncia foi feita pela ONG Counter Balance, que investigou os 1,1 biliões de euros de ajuda anual do Banco Europeu de Investimento para a África e o Caribe (BEIAC), financiado com dinheiro dos contribuintes.
De acordo com as informações apuradas, o dinheiro desaparece em entidades de crédito africanas e numa congénere situada no Luxemburgo, país paraíso fiscal, sem que qualquer medida seja tomada, pelo contrário, alguns dos empréstimos avançados pelo BEIAC são, inclusivamente, avalizados pelos estados da UE.
Segundo o relatório da Counter Balance, em 2007, 50 milhões de euros foram entregues ao Banco Intercontinental da Nigéria (BIN), justamente quando o seu director executivo estava a ser investigado pelas autoridades por alegadas fraudes. O ano passado, o BIN acabou resgatado pelo governo nigeriano.
No mesmo sentido, um empréstimo de 15 milhões de euros ao Banco Nacional do Malawi foi anunciado oficialmente pelo BEIAC. Posteriormente, corrigiu-se a informação dizendo que o dinheiro foi entregue à sucursal maliana do NBS. Mais tarde, ainda, uma parte do montante total, cerca de 2,8 milhões de euros, acabou por aparecer na dependência do First Merchant Bank naquele país africano, ficando por esclarecer onde foram parar os restantes 12,2 milhões.
A Counter Balance adianta igualmente que os 7 milhões para o Gabão e os 5 milhões para o Ruanda ainda não foram gastos, e que 60 por cento dos investimentos da entidade europeia em fundos privados para África – qualquer coisa como 125 milhões de euros – se encontram num só país africano, a Mauritânia, onde, de acordo com o BEIAC, a legislação favorece o desenvolvimento do sector privado.
Também no âmbito dos fundos de investimentos privados, a referida ONG assegura que 4 milhões de euros destinados a Angola foram atribuídos a uma empresa sediada no Dalaware (um dos 50 estados norte-americanos), a qual se encontra registada no Luxemburgo. Neste país, está sediada do mesmo modo uma outra firma que manejou 5 milhões de euros destinados aos Camarões e ao Chade.
5 comentários:
Ainda não o comprei... esta semana estou atrasada...
Um beijo.
Viva os comunistas. Tem resposta e solucao para tudo. E' como o zandinga.
Quantos ricos gerará a caridade?
Mas os pobres continuarão pobres.
Um beijo.
Perante este post e esta realidade... que diabo quererá este débil mental deste anónimo querer dizer com o seu "comentário" imbecil?
Por isso é que os paraísos fiscais dão jeito a muito "boa gente".
Abraço
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