“se aquele conseguiu chegar onde chegou,
também tu lá podes chegar…”
Assim é dito, desta forma ou de outra, ou assim se insinua.
Acontece é que o lugar, o posto, a situação a que “aquele” terá chegado é, muitas vezes ou quase sempre, o resultado de um processo que fez com outros, muitos outros ficassem impedidos de “lá" chegarem”. Se não todos, a esmagadora maioria...
E, muitas e muitas vezes, chega-se "lá" , aonde nos mostram rectângulos de televisão e páginas de revista, à custa, às aparentes "boas vidas" e reconhecimento social, passando por cima, pisando, essa esmagadora maioria-
E, muitas e muitas vezes, chega-se "lá" , aonde nos mostram rectângulos de televisão e páginas de revista, à custa, às aparentes "boas vidas" e reconhecimento social, passando por cima, pisando, essa esmagadora maioria-
De onde resulta que a esmagadora maioria, se enganada e iludida pela frase ou pela insinuada perspectiva, pode parecer o ciclista a que saltou a roda dentada da bicicleta e fica a dar ao pedal em vão, sem se deslocar um metro ou, até, a andar para trás.
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Se for esse o caso, só temos de nos apear e de nos pôr, ombro com ombro, a caminho do que escolhermos seja o melhor para todos, ainda que, ao fazer-se o caminho (que, como se sabe, se faz caminhando) tenhamos de fazer apear muitos dos que chegaram "lá"... seja lá onde for. O que, evidentemente, não é fácil e demora o seu tempo.
7 comentários:
Não terão outro remédio senão apear-se. Quando chegar a multidão, não haverá espaço para canalhas a fazer poses idiotas em cima de pódios...
Abraço.
O caminho é difícil, mas lá chegaremos, sempre, sempre ao lado dos oprimidos e esquecidos mesmo que não tenham ainda consciência da sua situação de explorados.
Um beijo.
"seja lá onde for" devemos de APEA-LOS, ainda bem Sérgio que pensas assim, mas faço-te a sugestão que começes por aqui, pela margem sul, onde alguns entraram nas autarquias completamente TESOS e sem qualquer titulo de propriedade e hoje têm grandes vidas e boas vivendas e continuam a mandar e a impôr a sua vontade. Os Eufrázios e companhia.
Um abraço
Carlos Henriques
Seixal
Ah, quando estas frase e truques não enganarem ninguém!!
Samuel - pois... "quando chegar a multidão"... não quando estalarmos os dedos. E nós, fazemos o que podemos com a nossa vontade e a nosa força.
Abraço
Graciete - Se é difícil o caminho! Só temos que lutar, reforçando essa componente da luta, absolutamente indispensável da tomada de consciência.
Beijo
Carlos Henriques - Apeá-los... pois! Tem de ser e "lá", onde quer que seja. Não mudo uma vírgula. E não só penso como, com a força que tenho, que pouca é, procuro que outros a ganhem, tomando consciência - aquela que apenas se consegue NA LUTA - para que amanhã, o mais cedo que o consigamos, seja posível. Ainda comigo ou já sem mim. Não me limito a dizer como deve ser feito, e apeá-los tem pouco a ver com atirar indirectas e carapuças para o ar a ver se assentam em determinadas cabeças. Cá por mim, acho que esse tipo de luta não ajuda nada. Bem pelo contrário...
E já fui alvo de algumas "dessas" pedradas, a que nem vale a pena responder a não ser pela continuidade da postura, do verticalidade do comportamento em que se desfazem as pedras ou ricochoteiam nos telhados de quem as atira. Os meus são de telha à maneira antiga, de canudo, e não são de vidro... E já me partiram algumas, e tive de chamar a GNR, vê lá...
Justine - Bemvinda... e sempre tão perto!
olá Sérgio
O Samuel não consegue dar uma resposta convincente às questões que a A Chispa! tem colocado no "cravodeabril" mostrando algum desespero e uma linguagem que não é própria de comunistas e para mais numa pessoa com a experiência dele até lhe fica mal. Não te importas de passar por lá e rebateres as posições da A Chispa!. Porque a serem verdade as questões que levanta, elas vão cedo ou tarde fazer mossa.Obrigado
Abraço, Bruno
Bruno - também não sei quem és. embora conheça alguns Brunos que não, estou certo, se identificam contigo, oh!, comentador.
Romeiro, romeiro, quem és tu?
E (de) quem é essa chispa que se arroga o direito de interrogar com ares mais que sobranceiros os pobres atrasados mentais que - segundo a chispalhada - não percebem nada de revoluções e não seguem ou doutos conselhod de quem diz como é que elas se fazem, do alto do seu imperial conhecimento teórico. De que,atrevidamente, me permito duvidar...
Haja pachorra.
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