No DN de hoje, a primeira e a última página são provocadoras de comentário. Sobre a primeira, já por outros blogs se falou, e junto-me à indignação dos que que a vieram afirmar relativamente à cedência de dados dos BI (ou dos cartões de cidadão) aos Estados Unidos. Com veemência!
Na última página, há um "economista" que vem dar conselhos para "resolver a crise": "beber menos bicas, moderar consumos não essenciais","conduzir mais devagar, planear melhor as saídas ao fim de semana...", "alterar padrões de consumo. Ir só ao essencial...", etc.
Na última página, há um "economista" que vem dar conselhos para "resolver a crise": "beber menos bicas, moderar consumos não essenciais","conduzir mais devagar, planear melhor as saídas ao fim de semana...", "alterar padrões de consumo. Ir só ao essencial...", etc.
Passei o dia a lembrar-me da anedota do fidalgo que chamou o mordomo para, face à necessária contenção de despesas, fazerem o orçamento do ano e, depois de terem visto a impossibilidade de diminuirem as festas no "castelo", de cortarem nas listas de convidados, de substituir lagosta por pescada e perú por frango, champagne francês por algum espumante de origem nacional, e outras coisas dessas, tomaram a decisão corajosa de... não pôr palitos na mesa. E, claro, de diminuir o pessoal na cozinha e a servir à mesa, e de baixar os salários aos que fossem mesmo indispensáveis depois de toda a flexibilidade de horários!
Aconselhar a diminuição do numero de bicas e não beliscar no rumo da economia é mesmo significativo.
Pelo meu lado, nem bebo café mas considero urgente que se mude o rumo da economia que multiplica milhões nas mãos de uns poucos, e nos trouxe a esta necessidade de aconselhar a poupança... de bicas e palitos!
5 comentários:
Aí está um Ás(no)da economia. Só lhe faltou mesmo foi recomendar o 'carioca', para poupar no pozinho...
Às vezes pergunto-me se alguns desses teus "colegas" não serão débeis mentais... mas não! Aquilo é mesmo de propósito e com um propósito.
Abraço.
Isto tudo está a roçar o ridículo. Lamentavelmente a situação é mesmo grave...
Quando ouço estas bestas a falar/provocar, fico feliz por morar a quase 400km de Lisboa. Se tivesse o azar de passar por um destes iluminados, tenho a certeza que iria logo presa, depois de lhe ir às trombas.
É horrível começarmos a ver tanta fome, tanta tristeza nos rostos, tanto desemprego.
Sobre o 1º parágrafo – mais uma ilegalidade deste desgoverno, talvez a mais grave até hoje.
Bjs,
GR
Estr país é uma tristeza, pois ainda hoje tive que rebater a "certeza" de um trabalhador que esteve aqui em casa e que me dizia que não há crise nenhuma porque os restaurantes estão cheios e cada vez se vendem mais automóveis de luxo.
Que Fazer Com Esta População?
Um beijo.
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