Numa passagem por onde estava o televisor ligado, ouvi referir que o "candidato-derrotado" "ganhou" em três concelhos - Alandroal, Campo Maior e Castro Verde - e que o "candidato-surpresa" "ganhou" noutros três concelhos da Madeira - Funchal, Machico e Santa Cruz. Mais nada ouvi.
Sem falar em vitórias - considero completamente disparatado -, o candidato Francisco Lopes foi o mais votado em pelo menos 10 concelhos! Mas isso não não é notícia. Notícia é que "teve o 2º pior resultado dos candidatos comunistas à Presidência da República". Critérios editoriais! Outros critérios poderiam dizer que foi o 4º melhor resultado dos candidatos comunistas à Presidência da República, logo depois de Carlos Carvalhas (em 1991), Jerónimo de Sousa (em 2001) e Octávio Pato (em 1976)"...
12 comentários:
A comunicação social faz o seu trabalho sujo a mando do capitalismo, sabendo que uns milhões do povo português, não gosta de pensar e como tudo que lhe dão, escrevem o que lhes convém.
Cavaco Silva - teve uma perda de votos de muito mais de meio milhão de eleitores.
Manuel Alegre – perto de 2 milhões não votaram nele (Mário Soares, PS, BE, MRPP) números de votos das últimas eleições.
Para além de termos tido em 10 concelhos a melhor votação, noutros concelhos mantivemos o eleitorado (como na meu).
Tentam desiludir-nos? Enganam-se!
Ninguém nos tirar a vontade de Lutar e Continuar!
Bjs,
GR
Sendo tu um dos responsáveis pelas propostas eleitorais avançadas pelo Partido e pelo dito PROGRAMA "por um Portugal a produzir!", que estão na base e são as responsáveis por este fraquissimo resultado, não é de admirar que procures agora esconder a floresta atrás da árvore.
Razão tem a Graciette quando comenta no "CravodeAbril" mais ou menos isto "se não crescemos e nos reforçamos em tempo de crise do capitalismo, quando iremos crescer?" É a esta pergunta certeira que o Partido e tu como responsável têm de responder aos milhares de militantes.
Um abraço
Carlos Henrique
Depois da derrota que só surpreende os militantes, aparece como elemento compensador apanhar as migalhas que se obteve aqui e ali. Nem o candidato Coelho serve para ser motivo de reflexão. O autismo tem destas coisas!
Sérgio,tens toda a razão em falares em falta de decência e, acrescento eu,de outras coisas mais.
Aproveito para te dizer que tu, como dirigente do Partido, não tens que me explicar/justificar nada. Eu, como toda a gente, tenho uma cabeça em cima dos ombros e não vivi a minha vida a seguir opiniões alheias. Sou eu a responsável pelas conclusões e decisões que tomo,tanto as pessoais como as políticas. Não considero a decisão de apresentar a candidatura que apresentámos, nem a campanha que fizemos melhor ou pior segundo os resultados obtidos. Considerei e considero essa decisão correcta, necessária e acho que se fez tudo o que era possível fazer para a levar a bom termo.
Isto sou eu que penso: Mariana Rafael
militante do PCP desde os desasseis anos.
Campaniça
Porque será, que depois destes resultados decepcionantes para o PCP, J. de Sousa não tem a coragem de pôr à disposição o lugar de Secretário-Geral do Partido?
Carlos Henrique - Pelo tratamento, julgo seres um velho amigo de outras ginásticas.
Não enjeito as responsabilidades. Continuo a pensar que quer a candidatura (eo candidato!!!), quer a campanha Pôr Portugal a Produzir foram justas. Não são resultados eleitorais, em "leituras" a partir de critérios que não são nem os nossos, nem tecnicamente correctos, que me levam a alterar o que reflecti e tomei como minha posição. Mas é o colectivo que decide.
Não aceito, repudio com veemência que esteja escondendo o que quer que seja. Nem a ti nem aos "milhares de militantes" perante quem respondo e de quem espero sempre o contributo decisivo para as decisões, esteja eu de acordo com elas ou não.
Acaso és militante?
- autista será o anónimo nº1, como como era o melro do Guerra Junqueiro.
- ao anónimo nº2 só tenho que desejar as melhoras da decepção que terá tido com os resultados eleitorais. Quanto ao resto, cabe sempre ao colectivo decidir, e não creio que tenhamos o desprazer de o ter como fazendo parte dele.
Sérgio:
Seria possível melhor?
Queríamos melhor? queremos melhor? claro! sempre. Não queremos ser um pequeno reduto de resistentes - queremos crescer, aumentar a nossa base de apoio.Devemos reflectir seriamente nas formas mais adequadas de Fortalecer, Crescer e
Avançar!
Devemos procurar que aqueles que protestaram abstendo-se, votando em
branco ou anulando o voto para a próxima se juntem a nós. Mas não esgotamos anossa acção na luta do voto. Dia a dia, estamos do lado certo. Coerentes e consequentes. Poderão todos dizer o mesmo?
Continuemos!
UM ABRAÇO
.
Bom pela ordem de ideias do 14:55, o (des)governo de Socrates tinha caído ás 20 horas do dia 23 de janeiro de 2011. Nem seria preciso pedir a demissão, tal foi a derrota do candidato do PS/BE.
GR - É isso mesmo, camarada e amiga. Ninguém nos tira a vontade de Lutar e Continuar. Aliás, as razões para a luta só se confirmam e reforçam.
Campaniça - Obrigado, camarada Mariana Rafael, amiga Campaniça.
Obrigado pelo exemplo que és!
Abreijos
Zé Manel - É isso mesmo! Queríamos melhores resultados eleitorais, evidentemente. Mas mal iríamos n´so se o único ou o mais importante critério para avaliar o que somos e a força que temos fossem os resultados eleitorais. Quantos votaram Coelho por faltar um gesto, um passo, uma palavra para votar Francisco Lopes, quantos votaram em branco por puro preconceito - criado e alimentado pelo inimigo e alguns "amigos" -, quanto se abstiveram estando de acordo connosco mas por incultura democrática, até nos procedimentos, e estão... à nossa espera? De quantos milhares nos aproximámos, e com eles aprendemos sobre a situação real, nestas eleições?
Pois cá estamos. Continuando a luta, aproveitando todas as lições das lutas.
Abraço
- Quanto à demissão ou manutenção de Sócrates no lugar e papel em que está, isso é outro campeonato, com outros jogadores, com outros árbitros, com outras regras que não as do centralismo democrático (escrevi e sublinho: DEMOCRÁTICO2), as regras do mercado e dos polos financeiros. Em que não aceitamos ser espectadores passivos!
Abraço
A Graciete a que se refere o Carlos Henrique não devo ser eu porque eu nunca expressei ideia semelhante. Posso ter dito que fiquei triste com os resultados, mas continuo a confiar totalmente no Partido , considero excelentes a escolha e a campanha conduzida por Francisco Lopes e acho que o crescimento se vê mais na luta e mobilização dasenvolvidas que no número de votos, muitas vezes fruto de preconceitos e mentiras constantemente difundidas.
Se há culpas elas também são de todos nós.
Um beijo.
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