O debate na AR ao minuto (tirado do Expresso)
16h41 - O deputado comunista, Jorge Machado diz que a proposta do Governo é um "retrocesso na legislação laboral". "PSD e CDS querem despedimentos mais fáceis e mais baratos, com indemnizações dos patrões a preço de saldo", declarou.
16h34 - "Lembro que esta revisão laboral foi negociada e acordada. Incomoda a esquerda, porque achavam que não seria possível um acordo", afirma Álvaro Santos Pereira, sublinhando que o acordo é abrangente.
16h29 - "O Sr. ministro é um verdadeiro artista", declara o deputado dos Verdes José Luís Ferreira, defendendo que as alterações ao Código do Trabalho trarão competitividade zero e desemprego histórico.
16h26 - O deputado do PS, João Pedrosa, acusou o Executivo de não avançar com medidas que promovam o emprego. "O Governo começou da pior forma, rompendo com a coesão social."
16h21 - "O senhor não tem cumprido os objetivos do seu Governo, tem cometido sucessivos erros", declarou Mariana Aiveca, deputada do BE, referindo-se ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, sublinhando que com as novas regras laborais poderia ter sido despedido por inadaptabilidade.
16h16 - "Muita propaganda não apaga a realidade do pacote. Este não tem nada a ver com a competitividade e com o combate ao défice ou à dívida. A proposta do Governo é uma brutalidade, que viola a Constituição da República", disse Francisco Lopes, deputado do PCP.
16h12 - "Muito boas ideias resultam de falhanços e por isso não se podem matar logo empresas só porque alguma coisa correu mal", afirmou Álvaro Santos Pereira.
16h10 O ministro da Economia diz que é uma das reformas laborais mais profundas porque a atual lei é um entrave as empresas e a sua rigidez é um autêntico encargo para os trabalhadores e a economia.
16h05 - manifestantes da CGTP chegam ao Parlamento ao mesmo tempo que o ministro Álvaro Santos Pereira abre o debate.
15h35 - O secretário de Estado do Emprego confirma aquilo que o Expresso já tinha noticiado, que os feriados de 5 de outubro e 1 de dezembro vão ser já cortados este ano.
15h01 - As alterações ao Código do Trabalho começam agora a ser discutidas no Parlamento e vão ser votadas sexta-feira na generalidade. Sabe-se já que o PS irá abster-se.
13h16 - O presidente da comissão de Segurança Social e do Trabalho, José Manuel Canavarro, propôs voltar a ouvir os parceiros sociais nas próximas terça e quarta-feira.
12h47 - A deputada bloquista, Mariana Aiveca, diz que foram recebidos mais de 2000 pareceres de estruturas sindicais da CGTP e outros três de várias entidades contra a abolição de feriados.
12h32 - Na legislação laboral é obrigatório, ao abrigo da Constituição, que haja um período de discussão pública, de 30 dias, para que todos possam pronunciar-se.
12h25 - A proposta obteve os votos contra do PSD, do CDS e do PS, pelo que as alterações ao Código do Trabalho (CT) serão discutidas hoje, a partir das 15h, na Assembleia da República.
12h20 - O parecer da Bloco de Esquerda defendia que a revisão do Código do Trabalho não fosse discutida em plenário por ser inconstitucional.
12h12 - Acabou de ser chumbado pela Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho o parecer do Bloco de Esquerda que considera inconstitucional o Código do Trabalho.
Transcrição de um comentário com texto esclarecedor de um expandido estado de espírito de um comentador que se auto-denomina... pré-histórico:
PRÉ HISTÓRICO
12h43 - são pessoas que nunca fizeram a ponta de um corno, que decidem as leis de quem trabalha.
99% dos deputados, principalmente os ditos da esquerda, nunca trabalharam 1 hora, nem por conta própria nem de outrem. Portugal precisa de gente de trabalho, que dê o máximo da sua força, que sinta os calos das ferramentas nas mãos.
À hora de almoço leio as notícias. Farto-me de rir com o que se passa naquele parlamento. Tanta gente a ganhar (roubar) o fruto do nosso suor. Aqueles seres eleitos, dito democraticamente por quem vota, deviam saber, experimentar, apenas 1 ano, o que é estar no desemprego, sem ter quem os sustente e com família para governar - sem ganhar tusto.
Tanto os do privado, como do público temos de trabalhar com qualidade, disto depende o futuro da empresa/instituição. Tem de haver uma constante ligação de proximidade entre empregado e empregador, só assim se consegue estar em dia com a situação do serviço e definir estratégias de melhoramento.
Os ditos sindicatos, são a atrapalhação da economia de um país - ricaços, carregados de bens luxuosos - veja-se o exemplo daquele que saíu há uns tempos. Foi ele o 1º causador da nossa desgraça com a agitação social que causou ou tentou causar. Os patrões, para nossa desgraça, desapareceram perante a presença daquela coisa maldita.
Além disto, tivemos o nacional porreirismo de guterres e o saque de sócrates, com PR´s bananas pelo meio a deixar fazer e a aprovar leis do trabalho, muito macabras.
A avaliação objectiva da situação que vivemos
e a reacção subjectiva com o ódio instilado
contra "a esquerda",
contra os deputados,
contra a democracia,
contra os sindicatos.
(estranhamente redigido
... por algum intelectual de extrema direita,
fascizante ou fascizado)